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segunda-feira, 27 de maio de 2019

A micareta fascista




As manifestações de apoio ao presidente Jair Bolsonaro soaram como uma resposta a um fato que não é fácil de ser digerido: O fascismo no Brasil é real.

Esse fascismo brasileiro é totalitário, anti-democrático, mas não possui uma das essências do fascismo: O nacionalismo! Nem para fascista autêntico essa gente presta.


Cidadãos foram ás ruas pedir a 'cabeça' do Congresso e do STF; a reforma da previdência e o consequente modelo de capitalização que deu errado em todos os países que o adotou.

No meio dos manifestantes fascistoides tinham os tradicionais inocentes úteis e analfabetos políticos; mas a maioria sabia o que estava fazendo ali.

Sem consciência crítica, a massa manobrada defendia os cortes na educação, o fim do financiamento para mestrado e doutorado, além de alterações nos programas sociais.

O 'Minha Casa,Minha Vida', programa que agrega patrimônio à família carente sofrerá alteração, os beneficiados deixarão de ser proprietários e passarão a ser inquilinos, o governo cobrará aluguel das famílias. E tinha gente nas ruas favorável a isso.

É incompreensível que parcela da sociedade não se incomode com os crimes cometidos pelos filhos do presidente, fazem-se de surdos sobre o escritório do crime montado no gabinete do zero um.

Os assassinatos de Marielle Franco e Anderson Gomes pelos milicianos, vizinhos do presidente e homenageados na Assembléia por Flávio... não vêm ao caso.

O jogo ficou aberto, o país sabe que os fascistoides são muitos e que estão no front de um governo, que veio para desconstruir o país e entregá-lo aos interesses externos.

Ricardo Mezavila.

quinta-feira, 23 de maio de 2019

Deixem o presidente trabalhar, gente!



Essa frase em tom de quase desespero sai da boca daquelas(es) senhoras/senhores atentos ao bigode do Merval, aos vestidos da Leilane, ao penteado da Cristiana e à 'massa cheirosa' da Cantanhêde. São senhoras/senhores assíduos nas salas televisivas de Fátima, Ana Maria, LuciAnta, Ratinho e Datena.

O que essas senhoras e senhores desconhecem é que o presidente não trabalha, nunca trabalhou. Em sete mandatos parlamentares, que somam vinte e oito anos, usou seu tempo para empregar milicianos em seu gabinete, nomear parentes e ficar com noventa porcento de seus salários, e ainda teve tempo de preparar três filhos para mamarem na teta do dinheiro público.


O perfil das 'Luluzinhas' e dos 'Bolinhas' é esse: acima dos sessenta anos; aposentados ou pensionistas; viúvos ou divorciados; saudosos da ditadura militar e do general Figueiredo; eleitores de Collor, Fernando Henrique, Serra e Aécio; acreditam em Sérgio Moro e na Lava Jato; pensam que o MST é grupo terrorista; assistem novelas, Big Brother, 'lata velha' e dança dos famosos.

Esse texto não é ofensivo ou preconceituoso. Tem quem se enquadre no perfil, mas não faz apologia cega ao presidente. Não há a intenção de rotular, apenas reflete o que esse grupo publica nas redes sociais, é estatístico, uma constatação, pesquisa, fotografia do tempo, um documento.

Ricardo Mezavila.

quarta-feira, 22 de maio de 2019

O jornalismo de rapina de Miriam Leitão


A jornalista das organizações Globo, Miriam Leitão, conhecida no meio político como 'Urubóloga', que é o baixo clero das aves de rapina, faz parte daqueles jornalistas que são a voz do patrão que, sem coragem de assumir posição independente, optam por convencer o leitor de que o bom é o que faz mau a ele.

Durante o golpe, a grande imprensa empenhou seus jornalistas na venda de que o impeachment de Dilma era sinal de que as instituições estavam funcionando. Mesmo com toda a evidência de que estavam informando errado, foram até o fim em suas 'convicções indeterminadas',.


Miriam, ao lado de outros jornalistas de extrema direita como Merval Pereira, Reinaldo Azevedo e Alexandre Garcia, foram responsáveis pelo anti-petismo, pelo acirramento do ódio iniciado pelo PSDB de Aécio Neves, logo após a vitória de Dilma nas urnas.

Em sua coluna de hoje em O Globo, Miriam escreveu contra o governo de Jair Bolsonaro, disse que o presidente que ela ajudou a eleger, não sabe governar, que nunca presidiu comissão, não relatou projeto ou liderou grupo, e que hoje não entende nem dos projetos que envia ao Congresso.

Senhora Miriam Leitão, eu não sou jornalista, mas sabia que Bolsonaro era tudo isso aí. Tentei convencer o máximo de pessoas o quão nocivo seria um governo presidido por miliciano, afinal sou carioca e por aqui todos conhecem o clã.

Depois de terem colaborado ativamente no golpe, na prisão sem provas de Lula, na campanha contra Haddad, no repique das fake news de Bolsonaro, como o kit gay, os Marinhos atacam Bolsonaro por conta de um governo fraco e sem forças para aprovar as medidas que apoiam.

Miram Leitão será sempre aquela jornalista que apontou o governo de Macri como exemplo para o Brasil, que disse que o modelo econômico do PT quebrou o país, mesmo com todos os dados econômicos mostrando o contrário e que agora quer demonstrar 'bom senso', mas foi só porque o patrão mandou.

Ricardo Mezavila.

terça-feira, 21 de maio de 2019

Sem paralelo


Dá para imaginar um candidato do PT à presidência da república parado na calçada, na Barra da Tijuca, distribuindo capim para quem não vai votar nele ?
Tem como pensar em um candidato do PT chamando a população para metralhar os opositores, segurando e apontando uma muleta como se fosse um fuzil ?
Alguém já viu um candidato do PT em campanha, em cima do palanque com uma criança no colo, ensinando como se faz arminha com a mão?
Claro que não, essas atitudes são próprias da extrema direita fascista, que faz da política um braço da milícia que atua no extermínio de quem se coloca contra seus atos criminosos.
Nunca um Presidente do PT vai ter como primeiro ato de governo um decreto que legaliza o porte de arma para liberar a venda do fuzil T4, fabricado pela Taurus, e que já tem duas mil encomendas; ou extinguir conselhos sociais que prejudiquem idosos e pessoas deficientes.
Jamais um Presidente do PT seria capacho do capital, humilharia o Brasil e seu povo, se ajoelharia diante da bandeira de outro país, serviria de bucha para invasão de território vizinho, cortaria verbas para educação, entregaria a Amazônia e suas riquezas.
Claro que não, isso é próprio do neoliberalismo selvagem, que quer reduzir o país, destruir as indústrias e transformá-lo em mero exportador de matéria prima.
Dá para imaginar um grupo de pessoas alienadas acreditando que a Lava Jato foi criada para combater a corrupção e não para judicializar a política com o golpe de 2016 e com a prisão do ex-presidente Lula?
Tem como pensar em um eleitor da classe trabalhadora votando no candidato que vai lhe tirar o emprego e a aposentadoria e vai deixar seus filhos e netos longe das Universidades?
Claro que tem, a mídia sabe como fazer o pobre pensar que ele é um problema para o desenvolvimento do país, e que por isso tem de fazer sacrifícios para que a economia fique equilibrada; ainda o deixa sequelado a repetir que o PT quebrou o país.
Nunca um representante da elite vai ter como prioridade o bem-estar social da população mais vulnerável economicamente, ou respeitar a diversidade de gênero e as cotas que reparam, em parte, o que fizeram e ainda fazem com os negros.
Jamais a burguesia vai querer o retorno dos aeroportos cheios e com passageiros calçando sandálias como nas 'rodoviárias', das ruas e estacionamentos repletos de carros populares, dos shoppings frequentados pela família do porteiro.
Claro que não, a ascensão da classe mais pobre cai como uma agressão no seio da sociedade hipócrita e escravocrata, que não suporta a constatação óbvia de que é a elite do atraso.


Ricardo Mezavila
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domingo, 19 de maio de 2019

Lula tá namorando!








Lula apaixonado é água no chopp de quem sente prazer com a sua prisão, de quem acorda e dorme feliz imaginando que o ex-Presidente, o mais bem avaliado da história, está sofrendo em um espaço mínimo de 15 m².

Como ele mesmo diz:" Eu duvido que quem me prendeu durma mais tranquilo do que eu." A consciência de sua inocência, o reconhecimento internacional de seu governo, o apoio que tem recebido dos brasileiros, a inédita vigília em Curitiba, agora aliada a um amor, deixam Lula cada vez mais forte.

O amor de Lula, para o desespero de quem não o enxerga, é capaz de habitar fisicamente em uma cela e mesmo assim ser mais feliz do que aquela pessoa mal resolvida e presa a seus preconceitos, que nunca vai saber o que é amar plenamente, porque é impossível amar, ou ser amado, preso a sentimentos negativos. Que Lula curta essa paixão e que sua companheira mantenha acesa a alegria do ex-Presidente.

Citando Vladimir Maiakovski, poeta e revolucionário russo, no poema O Amor: "Ressuscita-me /Quero acabar de viver o que me cabe, minha vida,/para que não mais existam amores servis./Ressuscita-me /Para que ninguém mais tenha de sacrificar-se por uma casa, ou um buraco/Ressuscita-me."

Ricardo Mezavil

sexta-feira, 17 de maio de 2019

A casa dos Rachids





Em seu editorial, o Jornal Estado de São Paulo dá o tom da levada desse governo: "Jair Bolsonaro tem agido cada vez mais como líder de facção, e não como presidente da República. Tem contribuído para transformar debates importantes em briga de rua."

Mesmo quando voava em 'céu de brigadeiro', do final do segundo turno até o início do mandato, e tudo era favorável, Jair nunca soube manter uma postura presidencial protocolar, de respeito às instituições e aos eleitores que o elegeram.


Sem conseguir evoluir, mantém o mesmo discurso ultra conservador e debochado dos tempos em que vivia no subterrâneo junto aos do seu espectro político. Não se conecta, vive offline da realidade combatendo o anticomunismo dentro da sua cabeça.

Se em condições favoráveis é um desastre, agora podemos assisti-lo em condições adversas, como o que aconteceu em Dallas, quando perguntado por uma jornalista se os 'cortes resolveriam o problema da educação". De forma grosseira ofendeu a jornalista, o órgão em que ela trabalha e a universidade em que ela se formou. A jornalista se chama Marina Dias, é correspondente internacional da Folha de São Paulo e estudou na PUC.

A casa dos Bolsonaros é feita de um material ordinário, o telhado é vagabundo, as portas e janelas se abrem para um ambiente moralmente insalubre. Sabíamos que não sustentaria o peso dos maus feitos, das milícias, dos 'rachids', do preconceito, de toda a parafernália tosca que gira em torno dessa gente.

Ricado Mezavila.

quinta-feira, 16 de maio de 2019

Mas, não era só tirar o PT?





Que esse governo, eleito em 2018, acabou antes mesmo de começar, é fato. Em cento e cinquenta dias não demonstrou nenhuma nuance, por mais rápida que fosse, de que daria um passo rumo ao crescimento.

Os milicianos não sabem o que é trabalho, mostra disso são os escândalos dentro de seus gabinetes, verdadeiros escritórios do crime. Flávio Bolosonaro, senador, teve seu sigilo bancário e fiscal quebrados e a investigação, se for livre, mostrará o caráter da família.


Com medidas e decretos polêmicos e duvidosos, o governo está mergulhado em profunda crise em todos os setores e amarga o descrédito popular. O presidente é uma aberração política, não tem ao menos 'cacoete' para ocupar o cargo.

Sua imagem fascista, misógina e homofóbica corre mundo e nenhuma autoridade se permite recebê-lo, nem mesmo para a tradicional fotografia. Subalterno aos interesses dos EUA e Israel, passa vergonha quando tenta ler um discurso e deixa vir à tona a sua incapacidade diplomática e seu baixo nível intelectual.

Alguns alienados e bolsominions fanáticos ainda tentam argumentar dizendo, "pelo menos tiramos o PT", e é uma parcela expressiva da sociedade que pensa assim. Esquecem, ou não querem lembrar, de que nos governos do PT a economia cresceu, os índices sociais eram favoráveis, vivíamos o pleno emprego com a menor taxa de desempregados da história.

O Brasil era respeitado e os brasileiros considerados o povo mais otimista do planeta. Então, a Presidenta Dilma, comunicou que todo o dinheiro do pré-sal seria para investir na educação, foi a senha para que os golpistas, orientados pelos imperialistas, tramassem contra o Brasil.

O que veio após o golpe é o resultado desse governo, uma continuidade ainda mais perversa do governo Temer. Na época as mídias conseguiram criar o 'inimigo' público e os analfabetos políticos de mãos dados com os vendilhões, foram às ruas e deram início ao fim de uma nação próspera.

Ricardo Mezavila.

terça-feira, 14 de maio de 2019

Balaio de ratos





Depois de anunciar as medidas que facilitam o extermínio da sociedade brasileira, como a diminuição de radares nas estradas; o aumento de vinte para quarenta pontos nas infrações cometidas por motoristas no trânsito; de decretar o porte de arma, com o agravante de os fazendeiros terem o direito de matar sem que sejam punidos criminalmente; de liberar dezenas de agrotóxicos proibidos, agora o governo retira 90% de normas de Segurança do Trabalho, colaborando para o aumento de acidentes entre operários que executam trabalho de risco.

Sem investimento, o país passa por um processo de paralisia econômica. A economia parada faz aumentar o desemprego, diminuindo o consumo e a produção. Os indicadores dão conta de que esse ano o Brasil não vai crescer. Pela primeira vez na história o ano terminou em abril. Depois de vinte e um anos, o Brasil não está entre os cinco países melhores para se investir. O descrédito com esse governo é uma triste constatação. Deixamos de ser a quinta economia mundial, perdemos o respeito e a admiração internacional, não somos mais o país mediador na América Latina como ficou decidido na reunião do Grupo de Lima, que excluíram o Brasil e convidaram Cuba para mediar a crise na Venezuela.

Sem trabalhar dentro do governo para responder às demandas que se fazem urgente, como a geração de emprego, também nada é feito de positivo fora do executivo. O partido do presidente nasceu dentro de um balaio de ratos, não conseguem articulação no Congresso, são despreparados e gananciosos, bastam-lhes uns polpudos trocados e lá se vão atrás do flautista 'endolado'. Os ministros são toscos, vivem enrolados nas próprias línguas, disputam espaço dentro do picadeiro. Enquanto isso, as maldades seguem com os cortes de verbas na Educação, nos Conselhos Sociais. Estão desconstruindo todo o avanço que os governos progressistas conquistaram nos últimos anos.

O clã do presidente é uma tragédia, um bando de atrapalhados envolvidos com milícias e em desvio de verbas de gabinetes, as conhecidas 'rachadinhas'. Essa prática é muito utilizada por políticos do 'baixo clero'. Conhecidos pela incapacidade parlamentar, esses políticos atuam pelas beiradas do poder, no escuro dos parlamentos como criaturas sinistras e predadoras da esperança que o eleitor deposita nas urnas. Assim foi toda a vida parlamentar do vereador e deputado Bolsonaro, e esse é o legado e aprendizado que passou para seus filhos. Na presidência não tem demonstrado nada de diferente do que praticou em vinte e oito anos de mamata do dinheiro público, sem apresentar nenhum projeto relevante. Uma nulidade sustentado pela sociedade.

Mesmo com tudo isso, com quase todas as cartas na mesa, ainda faltam algumas, o presidente ainda goza de prestígio em alguns setores. Deixando de lado os empresários, banqueiros, a mídia, que o tratam como capacho, portanto sem nenhum respeito, só interesse, o presidente consegue reunir um bando de fanáticos, 'fascistinhas' como ele e uma legião de alienados politicos, aqueles que se vestiram com a camiseta da CBF , bateram panelas e gritaram 'fora Dilma, fora Lula, fora PT..'
Esse grupo tem em comum a figura do traidor Sergio Moro como herói, o arauto da justiça, o exterminador da corrupção. Ainda não caiu a ficha, mas Moro é o maior traíra da pátria. Abusou do poder com a Lava Jato, prendeu Lula para que não ganhasse as eleições, requentou delações rejeitadas e, em troca pelos serviços prestados, virou ministro desse governo e será nomeado para o Supremo Tribunal Federal, num grande negócio, um acordo nacional.

Ricardo Mezavila.

quinta-feira, 9 de maio de 2019

Unha de Marx, lágrima de Lênin, cabelo de Paulo Freire



O presidente da república, aquele que reclamou da ditadura militar por ter torturado muito e matado pouco, está caminhando para o extermínio legalizado da população.

A agenda principal é a reforma da previdência, que vai arrastar as escassas moedas da população para os cofres dos bancos privados.


O trabalhador que conseguir se aposentar não vai se manter com o que conseguiu poupar, não vai ter como comprar remédios e a morte vai ser sua sombra.

Engrossando as possibilidades de morte ao pobre, o presidente armou aqueles que podem comprar uma arma, inclusive autorizou os ruralistas a matarem sem que isso seja crime e ainda liberou o agrotóxico que envenena nossa mesa.

Outra medida é a diminuição de radares nas estradas, os motoristas podem acelerar à vontade, atropelar e morrer em acidentes que o governo garante.

Complementando o projeto 'corra e morra', os pontos na carteira nacional de habilitação que fazem com que o motorista tenha sua carteira cassada, pularão dos atuais 20 para 40 pontos. A finalidade é que mais irresponsáveis ultrapassem sinais e matem a criança, o jovem, o homem a mulher e o idoso.

Outras medidas estão sendo implantadas para o fim da sociedade brasileira, como restringir o acesso do pobre às Universidades, a retirada de verbas nos conselhos sociais e a falência da economia.

Não tenho a menor dúvida de que estamos passando por um período cavernoso de ódio, injustiça e individualismo. Muitos apoiam tudo isso porque não sabem o que é ser solidário,

Alguns são fanáticos por religiões que professam o dinheiro, outros são homens infantilizados, como o governador Witzel, que coloca o projétil acima da caneta. A maioria dorme e levanta com a dor do recalque de terem sido governados por um ex-operário nordestino.

A pauta para os progressistas é a luta, fazer com que os direitos possam vir a ser recuperados mais adiante, quando o pó do que essa gente representa esteja misturado ao lixo da história.

Enquanto isso, com essa agenda pró-morte, a sociedade, misturada com as unhas de Marx, lágrima de Lênin e fios de cabelo de Paulo Freire, cozinha no caldeirão anti-petista sem perceber que é o banquete do imperialista. Ora pro nobis.

Ricardo Mezavila.

terça-feira, 7 de maio de 2019

Burro é o Pato



Além de ser persona non grata em Nova York, Jair Bolsonaro se converteu no maior inimigo do conhecimento em todo o mundo.

Mais de mil acadêmicos e intelectuais de Harvard, Princeton, Sorbonne e outras Universidades pelo mundo, estão assinando manifesto contra Bolsonaro, contra o ataque que o presidente brasileiro tem dirigido à Educação.


"Como acadêmicos dos mais diversos campos, estamos plenamente convencidos de que nossas sociedades, incluindo o Brasil, precisam de mais, e não menos educação", frisa o documento.

O manifesto foi uma reação de pensadores de todo o mundo contra as graves consequências da política perversa de cortes anunciadas pelo governo brasileiro.

Em visita ao Colégio Militar no Rio de Janeiro, Bolsonaro foi recebido por enorme manifestação de estudantes contrários às suas nefastas propostas.

Ainda assim, com todo o planeta se colocando contrário ao fascista e ao regime de entrega implantado no Brasil, o Pato da esquina, do alto de sua ignorância, balbucia alguma coisa tipo: "É o mito" , "O PT quebrou o país." 
Santa imbecilidade!

RIcardo Mezavila,





sábado, 4 de maio de 2019

Enrolado e com a língua no sapato



Tudo o que a extrema direita tenta sai errado. Conseguiram eleger seu candidato fascista e, desde então, não sabem o que fazer no governo. Lei de Murphy aplicada: 'Se alguma coisa tem chances de sair errada, certamente sairá, e da melhor forma possível.'

Enganaram os tolos, mas ninguém é tolo o suficiente para ser enganado o tempo todo, muitos já abandonaram a caravana dos idiotas, que segue desmanchando, largando as malas com suas roupas e sapatos de bozo. Hora alguma esse governo fala em 'crescimento econômico', 'emprego', justiça social.' Só falam em desmanche, invasão e cortes.


O estado de New York ensinou como agir diante de um fascista e deu um 'ELE NÃO' para o humilhado presidente brasileiro, não haverá entrega do prêmio e nem jantar de gala ao "Homem do ano" pela revista Forbes, recusa inédita em cinquenta anos de evento. O jeito vai ser fazer um lanche na barraca do "Weshesley." No Burger King não vai pegar bem, porque eles farão um comercial com os atores negros vetados por Bolsonaro na campanha do Banco do Brasil.

Na mira do governo fascista estão as retiradas de investimentos nas Universidades e Escolas Públicas. Para essa turma o professor é inimigo e tem de ser combatido, nós avisamos no período eleitoral, mas o berrante soava mais alto. Sobrou para o tradicional Colégio Pedro II que terá menos verbas.

Admito que não esperava um governo tão desqualificado como esse. Sabia que seria uma tragédia a médio prazo, mas eles se enrolam tanto nas pernas e na língua que em menos de um mês o governo já mostrava toda a sua ineficiência, não conseguem disfarçar a incompetência. A saída para melhorar a imagem é a ida do presidente ao programa do indisfarçado Silvio Santos.

O presidente é um pária que brinca de ser palhaço, só que não consegue tirar sorriso de ninguém. Em cem dias de governo conseguiu perder quinze porcento de aprovação, é repudiado mundialmente, onde quer que vá é obrigado a assistir manifestações contrárias a sua pessoa, a tudo de nocivo que representa para a civilização.

Bolsonaro achava que na presidência bastava vestir moletom e calçar chinelo para provar que estava ao lado do povo; que podia falar e recuar a toda hora; que seria visto 'bem na fita' ao lado de Trump. Governar não é para os quadrúpedes e nem para os sociopatas. Para governar tem que trabalhar dentro da realidade, conhecer o país e suas necessidades, ter conhecimento sobre as pastas dos ministérios, ter diplomacia e relações respeitosas e de igualdade com o exterior e não servir de capacho.

A República do Brasil está com o cargo de presidente intelectualmente e moralmente vago. Quem veste a faixa representa o ódio e o racismo, incompatíveis com o sentimento dos brasileiros que não convergem para o discurso bolsonarista, que não se convencem com um 'talkey', não são manipulados pela mídia corporativa e que conhecem o sentido das palavras soberania, crescimento e democracia.

Ricardo Mezavila.

sexta-feira, 3 de maio de 2019

Ninguém quer Bolsonaro



A revista Forbes tem o compromisso de entregar a Jair Bolsonaro o título de 'o homem do ano'. A cerimônia seria em território norte americano se não fosse a inédita recusa de hotéis, museus e até restaurantes em receber o fascista.

É de se estranhar que o presidente Donald Trump não tenha usado de suas prerrogativas presidenciais para alocar Bolsonaro em um cantinho qualquer, numa barraca de hot dog no Central Park, por exemplo. Prova de que o submisso presidente é visto como uma barata rastejante.


A companhia aérea Delta, a consultoria Bain & Company e o jornal Financial Times retiraram apoio ao evento da Câmara e Comércio Brasil-Estados Unidos.

Desde 1970 o evento acontece anualmente e duas personalidades, uma brasileira e outra norte americana são escolhidas. A premiação ocorre em um jantar de gala com cerca de mil convidados e preços individuais a trinta mil dólares.

A pressão de ativistas e funcionários dos locais destinados ao evento motivou os cancelamentos. Funcionários do Museu de História Natural de NY disseram que 'seria uma mancha na reputação do museu receber alguém perverso à humanidade", nesse caso pesou a posição de Jair Bolsonaro em relação ao meio-ambiente.

Esse é um dos preços que os brasileiros estão pagando por terem eleito um desastre no lugar de um presidente. Ainda há os desajustados que aplaudem essa tragédia, mas a maioria já queimou seus barcos e pulou no mar.

quinta-feira, 2 de maio de 2019

Só o caos para nos libertar





O governo liberou 222 milhões para manter desertores venezuelanos no Brasil. A população de Roraima, onde estão os desertores, está revoltada, porque o valor é maior do que o destinado ao Bolsa Família que o governo diz não ter como pagar.

Essa ação está sendo chamada de 'Bolso Família", e é uma afronta à população desfavorecida que necessita da verba complementar para alimentar suas famílias


Para Bolsonaro a crise na Venezuela é mais importante do que a economia e o desemprego no Brasil. É preciso que os EUA sejam pagos pela interferência nas eleições, quando compraram lotes de fake news no whatsapp, levando a milícia até o Planalto.

A estratégia do golpe encabeçada por Juan Guaidó foi planejada em Brasília, um dia antes da tentativa. O Presidente reeleito Nicolás Maduro esperou a hora certa para colocar as forças militares e populares nas ruas em defesa da soberania, contra o imperialismo.

O deputado federal Eduardo Bolsonaro foi para a fronteira na expectativa de os golpistas derrubarem Maduro e ele, o deputado, atravessar a fronteira montado em um 'cavalo branco' e virar o 'herói', o Simon Bolivar ao contrário. Voltou com o rabo entre as pernas.

Como pode um governo que condecora miliciano, maluco e corruptos com a medalha Rio Branco; que quer o fim das universidades públicas; que o ensino básico seja à distância; que abre as portas para o turismo sexual e, de quebra, chama as mulheres brasileiras de putas; que acabou com as leis trabalhistas e quer deixar aposentados na miséria, como pode ser defendido?

Devemos continuar na luta contra a destruição de direitos, questionar as medidas contra os trabalhadores, desmascarar os falsos mitos. Nossa participação é necessária na desconstrução do blefe que é Bolsonaro. Se apesar de tudo, ainda assim a tragédia persistir, vou passar a acreditar que a sociedade precisa mesmo do CAOS para que se reconstitua..

Ricardo Mezavila.

quarta-feira, 1 de maio de 2019

"Esse é o Botafogo que eu gosto..."



Nunca comprei ingresso para ver um show individual de Beth Carvalho, falta de oportunidade mesmo, mas talvez seja a artista que mais vi no palco.

Beth Carvalho é patrimônio da genuína cultura brasileira, fez renascer o samba de raiz, dando voz aos sambistas compositores, os esquecidos e os anônimos.


Devolveu Cartola ao lugar de onde nunca devia ter saído, fez sorrir o sisudo Nelson Cavaquinho, levou o mundo para debaixo da tamarineira, no rufar dos tambores do Cacique de Ramos.

Essa Beth que nunca paguei para ver cantar, era a mesma que vi várias vezes dentro de botequins, pandeiro e cavaquinho nas mãos e cerveja no copo.

Chamar Beth de rainha é pouco, a nobreza é fútil e ela era a maior das plebeias do reino, aquela que o povo admira, aplaude e quer sempre que esteja por perto,

Não paguei para ver Beth Carvalho, mas torcemos pelo Botafogo no Maracanã ao som de "vou festejar"; cantamos "Andança" nos palanques da Candelária à Cinelândia, caminhamos pelas avenidas por Diretas, já!

Beth Carvalho, que admirava Leonel Brizola, Fidel Castro e Hugo Chavéz; que sempre apoiou Lula e cantou o jingle "Lula Lá", que fez campanha para Dilma, também apoiava o Movimento dos Trabalhadores sem Terra.

O samba perde a sua "Madrinha", o Brasil perde a artista, a ativista, a voz que nunca calou contra as injustiças e que soou até em Marte.

Nunca comprei ingresso para ver um show individual de Beth Carvalho, mas sua presença de palco arrebentava com as roletas, seus shows expandiam para além das bilheterias e chegavam até as praças de carona no vento da liberdade, que assobia incansavelmente, "Lula Livre."

Ricardo Mezavila.