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quinta-feira, 9 de maio de 2019

Unha de Marx, lágrima de Lênin, cabelo de Paulo Freire



O presidente da república, aquele que reclamou da ditadura militar por ter torturado muito e matado pouco, está caminhando para o extermínio legalizado da população.

A agenda principal é a reforma da previdência, que vai arrastar as escassas moedas da população para os cofres dos bancos privados.


O trabalhador que conseguir se aposentar não vai se manter com o que conseguiu poupar, não vai ter como comprar remédios e a morte vai ser sua sombra.

Engrossando as possibilidades de morte ao pobre, o presidente armou aqueles que podem comprar uma arma, inclusive autorizou os ruralistas a matarem sem que isso seja crime e ainda liberou o agrotóxico que envenena nossa mesa.

Outra medida é a diminuição de radares nas estradas, os motoristas podem acelerar à vontade, atropelar e morrer em acidentes que o governo garante.

Complementando o projeto 'corra e morra', os pontos na carteira nacional de habilitação que fazem com que o motorista tenha sua carteira cassada, pularão dos atuais 20 para 40 pontos. A finalidade é que mais irresponsáveis ultrapassem sinais e matem a criança, o jovem, o homem a mulher e o idoso.

Outras medidas estão sendo implantadas para o fim da sociedade brasileira, como restringir o acesso do pobre às Universidades, a retirada de verbas nos conselhos sociais e a falência da economia.

Não tenho a menor dúvida de que estamos passando por um período cavernoso de ódio, injustiça e individualismo. Muitos apoiam tudo isso porque não sabem o que é ser solidário,

Alguns são fanáticos por religiões que professam o dinheiro, outros são homens infantilizados, como o governador Witzel, que coloca o projétil acima da caneta. A maioria dorme e levanta com a dor do recalque de terem sido governados por um ex-operário nordestino.

A pauta para os progressistas é a luta, fazer com que os direitos possam vir a ser recuperados mais adiante, quando o pó do que essa gente representa esteja misturado ao lixo da história.

Enquanto isso, com essa agenda pró-morte, a sociedade, misturada com as unhas de Marx, lágrima de Lênin e fios de cabelo de Paulo Freire, cozinha no caldeirão anti-petista sem perceber que é o banquete do imperialista. Ora pro nobis.

Ricardo Mezavila.

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