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sábado, 12 de dezembro de 2020

Brasil é um manicômio sob os auspícios do tio Ernie

O atual governo brasileiro conseguiu transformar o zoológico de gorilas bélicos, o circo dos golpistas sob a lona do Congresso e o mausoléu de Têmis de olhar oblíquo, em um manicômio institucionalizado de anomalias morfológicas e comportamentais. O Sistema Único de Saúde (SUS), está sendo desmontado por etapas, para que não haja uma reação popular. Doenças psiquiátricas foram excluídas do tratamento, exames de HIV e hepatites virais foram suspensos. O objetivo é fazer com que o dinheiro público seja utilizado para subsidiar clínicas e hospitais particulares no tratamento e internação de pacientes psiquiátricos, podendo trazer de volta o encarceramento compulsório. Esses pacientes encaminhados pelo SUS, certamente não terão o tratamento dado à elite que pode pagar pelo plano de saúde. As clínicas e hospitais podem criar alas e enfermarias próprias para o atendimento ‘adequado’ a esse tipo de contribuinte. A pretensa e invisível lógica deste governo, porque nada faz sentido, seria propor um Estado mínimo e a regulação do mercado, controlando as atividades humanas. No caso das clínicas e hospitais seria um negócio sem riscos, porque o governo não estaria privatizando a saúde e os ‘parceiros’, em contrapartida, estariam oferecendo um ‘serviço’ ao governo. O presidente brasileiro se parece com o tio Ernie da Ópera Rock Tommy. Os pais de Tommy, que era cego, surdo e mudo, vão se divertir e o deixam sob a responsabilidade do cruel e mau tio Ernie, que sodomiza e tortura o jovem. Acredito que nas próximas eleições, os cegos, surdos e mudos politicamente, estejam curados e não permitam que tio Ernie continue tomando conta do Brasil. Ricardo Mezavila

quarta-feira, 9 de dezembro de 2020

Maioria dos brasileiros pensa como Bolsonaro

Maioria dos brasileiros pensa como Bolsonaro: Bolsonaro foi uma novidade de tiro curto que embalou os sonhos de homens e mulheres ávidos pelo extermínio de crianças e jovens periféricos, pelo direito de comprar armas legalmente com alíquota baixa, de poder espancar pessoas negras em público, de usar capuz e realizar cultos de organizações racistas, de ameaçar fechar Instituições e implantar uma ditadura

segunda-feira, 7 de dezembro de 2020

8 De dezembro: 1000 dias de Marielle ausente!

E lá se foram mil dias, desde que a vereadora Marielle Franco fez sua última participação como militante, ativista das causas populares, raciais, de gênero, no evento Jovens Negras Movendo Estruturas, na Casa das Pretas, espaço coletivo de mulheres negras na Lapa, no centro do Rio. "Ela havia tido um dia complicado na Câmara, comentou sobre algum veto do prefeito. Chegou mais de uma hora atrasada ao debate por causa disso e pediu desculpas", lembra a escritora Ana Paula Lisboa, presente na reunião. Marcello Crivella havia vetado um projeto que obrigaria a Prefeitura do Rio de Janeiro a divulgar o fluxo de caixa da cidade. O evento fazia parte de uma ação chamada 21 dias de Ativismo Contra o Racismo, em curso no Rio. Ao iniciar o debate Marielle disse: "O mandato de uma mulher negra, favelada, periférica, precisa estar pautado junto aos movimentos sociais, junto à sociedade civil organizada, junto a quem está fazendo para nos fortalecer naquele lugar onde a gente objetivamente não se reconhece, não se encontra, não se vê. A negação é o que eles apresentam como nosso perfil" Continuou: "Ter a nossa casa (a Casa das Pretas), ter o nosso lugar, ter o nosso período, ter o nosso lugar de resistência, daí fazer esse evento no bojo das atividades do 21 dias de Ativismo. A gente sabe que a gente tá ativa, tá militando, tá resistindo o tempo todo. Mas com alguns períodos onde a gente se fortalece na luta." Marielle sempre citava a escritora ativista dos direitos civis, a caribenha-americana Audre Lorde: "Não sou livre enquanto outra mulher for prisioneira, mesmo que as correntes dela sejam diferentes das minhas." Em um dos seus discursos, ao receber uma flor, ela disse: "É sempre bom lembrar que as rosas da resistência nascem no asfalto”. A mãe de Marielle, Marinete da Silva, havia confidenciado às pessoas próximas, que temia pelo o que podia acontecer com sua filha, porque era muito combatente e ‘briguenta’. O deputado do PSOL, mesmo partido de Marielle, Chico Alencar, admitia que a colega incomodava pequenas e grandes máfias. Andando mil dias para trás, encontraremos no G1, site de notícias do Globo, a informação sobre o ‘crescimento das milícias na região metropolitana do Rio’. Segundo o site, 2 milhões de pessoas são coagidas a usar o transporte, botijão de gás, segurança, entre outros itens oferecidos por essas quadrilhas que foram formada inicialmente por policiais, bombeiros, agentes penitenciários, mas que hoje se aliam até aos traficantes. O G1 não informou que as milícias tinham braço na ALERJ e que o miliciano e ex-PM Adriano da Nóbrega, foi condecorado, em 2005, com a Medalha Tiradentes por Flávio Bolsonaro, que na época era deputado estadual. Adriano da Nóbrega era chefe da milícia de Porto das Pedras e integrante do grupo de extermínio Escritório do Crime. Suspeito de envolvimento na morte de Marielle e do motorista Anderson Gomes, envolvido no esquema de desvio de dinheiro de servidores do gabinete de Flávio Bolsonaro, foi morto como ‘queima de arquivo’ em fevereiro, no interior da Bahia. A Medalha Tiradentes, é a maior condecoração concedida pela ALERJ para pessoas que prestaram relevantes serviços à causa pública no Estado do Rio de Janeiro. Sobre a condecoração disse o Presidente Bolsonaro logo após a execução de Adriano: “Eu é quem pedi para meu filho condecorar. Para que não haja dúvida. Ele era um herói. Eu determinei. Pode trazer para cima de mim essa aí! De volta ao dia 14 de março de 2018, Marielle falava sobre como construiu sua identidade na Universidade: "Quando eu chego na PUC em 2002, a minha perspectiva era a da mulher favelada, do pertencimento de quem passou pela Maré, desse lugar do 'mareense', do favelado, de uma potência, de uma disputa daquele corpo que vou ocupar. Sim, porque eu sou a favelada e aquele lugar do ensino de qualidade também era meu. Mas eu não tinha autoidentificação nem o lugar da mulher negra favelada. Essa é uma construção que vai se formando." Antes de sair do evento na Casa das Pretas, Marielle pensou em ir tomar uma cerveja com as companheiras mas, vencida pelo cansaço, desistiu do programa, embarcando no carro dirigido por Anderson. Antes de descer as escadas do prédio disse animada: "Vamo que vamo, vamo junto ocupar tudo”! Marielle, Presente! Ricardo Mezavila, cientista político