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sábado, 25 de novembro de 2023

Now and then

https://www.brasil247.com/blog/now-and-then-na-intencao-de-resolver-um-conflito?fbclid=IwAR01-tC_Ys06wk9B931nvG0FlSyUj-RJhnxX5vdrwVetmwKQdS5v3Yllx30

quinta-feira, 21 de setembro de 2023

Equívoco do tempo

A cabeça do homem criou canções míticas, diretas e sutis onde amor e amizade luta, arte, igualdade são valores inegociáveis A energia e os mistérios do palco continuam, brilham por aí reunindo os bambas nos terreiros de samba nos teatros, palácios e botequins Nos quintais, nas varandas e ruas quem gostou, faz barulho aê tem resistência nos guetos na bravura dos pretos na baqueta incessada do tamborim oxalá, uma nuves escapa do vento e virá, corrigir um equívoco do tempo resgatando a poesia a liberdade, a luz abençoando o ar com um samba lindo e fé na cruz

domingo, 11 de setembro de 2022

Antecipar o segundo turno é ato civilizatório




Quanto mais se aproxima o dia 2 de outubro, mais cresce a possibilidade de casos de violência contra candidatos, eleitores e militantes de oposição, estimulados pela irresponsabilidade e desespero do presidente de não ser reeleito.

Os últimos casos foram o assassinato de um eleitor de Lula por um de Bolsonaro após discussão política no MT, a ameaça a Guilherme Boulos por bolsonarista armado em SP, enquanto Ciro Gomes sofreu ameaça de agressão no RS e Fernando Haddad cancelou participação em evento após ser ameaçado.

Com argumento de armar a população para defesa pessoal, o governo vai armando um grupo fanático que intimida quem possui pensamento diferente, chegando às últimas consequências, como fizeram contra os petistas Benedito Cardoso dos Santos e Marcelo Arruda.

Um agricultor, que responde a processos por sonegação de impostos, constrangeu e humilhou uma mulher em situação de vulnerabilidade na periferia de Itapeva, SP, quando tentava comprar o seu voto.

Ao entregar uma cesta básica perguntou em quem ela votaria, tendo Lula como resposta, o empresário covarde, que gravou a conversa para intimidar outros eleitores, disse que aquela seria a última vez que ela receberia o benefício, “esta é a última marmita, vá pedir ao Lula” – disse.

A sociedade brasileira, puxada pela classe média, mesmo prosperando, não engoliu a vitória de Lula em 2002. Sem formação política e baixo conhecimento de cidadania, adotou discurso anticorrupção como tema central e absoluto contra o PT, tendo atingido o auge durante a famigerada Lava Jato.

A classe média aceita o acúmulo de riqueza, sabotagem na educação, exploração da mão-de-obra, destruição do meio ambiente, sucateamento da saúde, expropriação de estatais estratégicas, mas tomou as ruas contra uma ‘pedalada’ fiscal para acabar com a ousadia de um governo que deu oportunidade ao pobre de viajar e frequentar universidade.

O presidente Jair Bolsonaro cometeu diversos crimes até aqui. Na pandemia negou a vacina causando milhares de mortes, promoveu o uso de remédio ineficaz, não tomou providências quando soube das fraudes e dos esquemas no Ministério da Saúde, pastores evangélicos atravessaram barras de ouro dentro do Ministério da Educação, colocou em sigilo por cem anos suas maracutaias, comprou dezenas de imóveis em dinheiro vivo, fere o Estado Democrático de Direito, agride mulher, é racista, homofóbico, anti-indígena, mas é perdoado por ser antipetista e se proclamar cristão.

Segundo as pesquisas, a maioria dos eleitores de Ciro Gomes não querem a reeleição de Bolsonaro e sabem que seu candidato não tem chances de chegar ao segundo turno.

Para conter o avanço da extrema direita na reta final, seria eficaz uma campanha pela antecipação do segundo turno de maneira pontual, com apoio de eleitores notórios do pedetista, como Tico Santa Cruz e Caetano Veloso, que já declararam voto em Lula, para dar fim a futuros questionamentos do resultado das urnas.

Antecipar o segundo turno é muito mais do que praticar o voto útil, é tirar                  do cargo um sujeito inadequado, despreparado, corrupto, antidemocrático, favorável à tortura. É uma atitude civilizatória.

 

Ricardo Mezavila

 

 

 

 


sexta-feira, 7 de maio de 2021

Jacarezinho: A maior chacina da história da última semana

 





Apenas a título de informação, o presidente Jair Bolsonaro visitou o governador Cláudio Castro no Palácio Laranjeiras, um dia antes da chacina no Jacarezinho.

Essa informação pode não ser nada, mas pode ser alguma coisa depois da coletiva do subsecretário de polícia civil e do delegado. O subsecretário atribuiu à justiça, leia-se STF, o crescimento do crime organizado: “De uns tempos pra cá por força de algumas decisões, de algum ativismo judicial, que se vê hoje muito latente na discussão social, a gente foi de alguma forma impedido de atuar em algumas localidades e vimos o crescimento do tráfico”

O delegado emendou em seguida: “Foram 24 mortos, diga-se de passagem nenhum era suspeito, era bandido, criminoso, traficante e homicida”

Sou carioca, fiz ensino fundamental e médio em uma escola no Morro do Jacarezinho, tenho amigos moradores do local que perderam, em outra ocasião, filhos trabalhadores baleados pela polícia na porta de casa.

Não lembro de ter assistido uma coletiva após uma operação policial em que o Estado, representado pelos seus agentes, tivesse verbalizado ideologicamente uma ação.

O subsecretário usou termos vulgarmente utilizados pelo grupo que apoia o presidente da república, como ‘ativismo judicial’, exatamente quando o presidente trava queda de braço com o STF.

O delegado fez juízo de valor ao generalizar as vítimas ainda não identificadas como criminosas. Essas práticas não são comuns entre os agentes especializados e preparados diplomaticamente para transmitirem tranquilidade à sociedade.

Fora essa questão captada nas entrelinhas, o que vimos foi o costumeiro massacre do Estado contra o cidadão pobre, preto e favelado. Não é carimbando a tragédia como ‘a maior chacina da história do Rio’, como faz a mídia, que o extermínio será combatido, isso é como água que arrasta o sangue do chão para o bueiro.

O serviço de ‘inteligência’ da polícia executou vinte e cinco pessoas, sendo um policial, feriu dois passageiros que estavam viajando em um trem do metrô, invadiu casas de inocentes causando terror e barbárie. Ao comentar sobre um cadáver colocado sentado em uma cadeira de plástico, o delegado disse se tratar de um ‘criminoso’, sem ter investigado.

A chamada ‘guerra’ ao tráfico é a estratégia mais estúpida de combate a essa modalidade de crime. Morreram vinte e cinco, e daí? Acabou o tráfico? O Estado vai entrar no Jacarezinho e oferecer educação, saúde, emprego e lazer para os moradores?

Quando esse massacre for devidamente digerido, outro acontecerá em qualquer uma das regiões vulneráveis socialmente. Moradores ficarão presos em casa, crianças sem escola, doentes sem atendimento e uma noiva maquiada será impedida de sair para casar, como aconteceu realmente.

Ao passo que, quando os criminosos moram em locais privilegiados, os policias, quando entram para realizar um mandado, assinam livro de visita na portaria (figura de linguagem).

A decisão do STF que proibiu a realização de operações policiais em comunidades do Rio durante a pandemia, pode sim, meio que sem querer apesar da visita presidencial, como vimos na comemoração de Flávio Bolsonaro, ter servido de mensagem e incentivo ao núcleo duro do bolsonarismo, que vê seu líder derreter na CPI da Covid.

 

Ricardo Mezavila

 

quinta-feira, 29 de abril de 2021

Felipe Neto saiu da caverna




O youtuber Felipe Neto fez uma postagem cobrando posicionamento político dos cantores sertanejos sobre a pandemia, tendo sido rebatido por parte destes, que são habituées em eventos patrocinados pelo presidente Jair Bolsonaro e reproduzem com ironia o “fique em casa que a economia a gente vê depois” 

Felipe Neto é aquele habitante da alegoria da caverna, de Platão, que conseguiu se soltar das correntes e sair da caverna. Do lado de fora ele viu a luz do sol e seu reflexo em todas as coisas, entendendo a realidade. 

Preocupado com os outros habitantes que nunca viram outra coisa, que não as sombras projetadas na caverna, que acreditam que aquilo é a única verdade, a própria realidade, Felipe Neto retornou pensando em libertar os habitantes das correntes que os prendem à ignorância. 

A resposta dos pseudos cantores não podia ser outra porque, historicamente, fazem sucesso na bolha da alienação política, assim como algumas ‘estrelas’ do futebol. 

Os habitantes acorrentados da caverna, deviam assistir uma recente live do Grupo Prerrogativas, transmitido pela TV 247, em que Felipe Neto disse que ninguém era mais antilula do que ele, porque cresceu em um ambiente familiar antipetista. “Para mim Lula era a personificação do satanás, eu tinha certeza, uma convicção plena”, disse. 

Através de leituras, como ele mesmo disse, foi pesquisar se Lula era aquele bandido que ele foi levado a acreditar que fosse. “Eu comprei o discurso do antipetismo porque era fácil escolher alguém para justificar a bosta em que o país estava”. 

Felipe Neto saiu da caverna e está em um patamar acima daqueles que preferem as correntes, ganhou consciência crítica, se libertou da mentira e passou a enxergar além das sombras projetadas nas paredes da caverna. 

Ricardo Mezavila

terça-feira, 19 de janeiro de 2021

Na pandemia, militares mancham suas mãos e línguas com sangue

Na pandemia, militares mancham suas mãos e línguas com sangue: O presidente e seus ministros militares e civis são coveiros da saúde pública, se comportam de maneira negacionista, inepta, incompetente, perversa e alheia às necessidades da população diante da maior pandemia da história

terça-feira, 5 de janeiro de 2021

Traficantes evangélicos e vice-versa

Traficantes evangélicos e vice-versa: Uma nova facção entre traficantes evangélicos e a milícia foi revelada pelos jornais locais, dando origem ao “Complexo de Israel”

sábado, 12 de dezembro de 2020

Brasil é um manicômio sob os auspícios do tio Ernie

O atual governo brasileiro conseguiu transformar o zoológico de gorilas bélicos, o circo dos golpistas sob a lona do Congresso e o mausoléu de Têmis de olhar oblíquo, em um manicômio institucionalizado de anomalias morfológicas e comportamentais. O Sistema Único de Saúde (SUS), está sendo desmontado por etapas, para que não haja uma reação popular. Doenças psiquiátricas foram excluídas do tratamento, exames de HIV e hepatites virais foram suspensos. O objetivo é fazer com que o dinheiro público seja utilizado para subsidiar clínicas e hospitais particulares no tratamento e internação de pacientes psiquiátricos, podendo trazer de volta o encarceramento compulsório. Esses pacientes encaminhados pelo SUS, certamente não terão o tratamento dado à elite que pode pagar pelo plano de saúde. As clínicas e hospitais podem criar alas e enfermarias próprias para o atendimento ‘adequado’ a esse tipo de contribuinte. A pretensa e invisível lógica deste governo, porque nada faz sentido, seria propor um Estado mínimo e a regulação do mercado, controlando as atividades humanas. No caso das clínicas e hospitais seria um negócio sem riscos, porque o governo não estaria privatizando a saúde e os ‘parceiros’, em contrapartida, estariam oferecendo um ‘serviço’ ao governo. O presidente brasileiro se parece com o tio Ernie da Ópera Rock Tommy. Os pais de Tommy, que era cego, surdo e mudo, vão se divertir e o deixam sob a responsabilidade do cruel e mau tio Ernie, que sodomiza e tortura o jovem. Acredito que nas próximas eleições, os cegos, surdos e mudos politicamente, estejam curados e não permitam que tio Ernie continue tomando conta do Brasil. Ricardo Mezavila

quarta-feira, 9 de dezembro de 2020

Maioria dos brasileiros pensa como Bolsonaro

Maioria dos brasileiros pensa como Bolsonaro: Bolsonaro foi uma novidade de tiro curto que embalou os sonhos de homens e mulheres ávidos pelo extermínio de crianças e jovens periféricos, pelo direito de comprar armas legalmente com alíquota baixa, de poder espancar pessoas negras em público, de usar capuz e realizar cultos de organizações racistas, de ameaçar fechar Instituições e implantar uma ditadura