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domingo, 28 de maio de 2017

Oh, minha hunny baby!





Um fã da Diva Elza Soares pediu, pelo twitter, que a cantora evitasse falar de política em sua turnê mundial ‘A mulher do fim do mundo’, álbum aclamado pela crítica. Acabei de ouvir e assino com a crítica. Sensacional! Só que seria impossível a cantora não falar de política, porque as músicas fazem isso por excelência.

Uma mulher como Elza Soares, uma artista que muitas vezes foi, e ainda é, perseguida pelos olhos azuis e as peles brancas de uma sociedade cada vez mais estúpida e hipócrita, carrega no DNA tudo aquilo que a política sonega, rouba e macula.


Elza Soares é uma sobrevivente que caiu de pé sempre que tentaram uma rasteira. Mas as marcas não saem, as dores não passam e as feridas se espalham por outras peles, negras como a de Elzinha, pobres e sem as necessidades de consumo atendidas.

Podemos agregar uma ilustração atual ao texto. A mulher do ex-deputado e ex-presidente da Câmara, atualmente preso, Cláudia C. Cunha, fez o que fez com dinheiro roubado pelo marido e foi absolvida pelo juiz parcial Sergio Moro.

O juiz da primeira instância de Curitiba alegou em sua sentença que não havia provas contra Cláudia, dublê de jornalista, que conheceu Eduardo quando emprestava sua voz para a extinta companhia de telefonia TELERJ.

Mulheres como Cláudia Cruz, Adriana Ancelmo, Andréa Neves e etc., não são capazes de reconhecer a importância do cargo que ocupam, são mulheres fúteis e quadrilheiras, usufruem do ilícito sem cerimônia, são paneleiras. Nunca serão Rita Cadillac.

‘Me deixem cantar até o fim’ canta num lamento Elza Soares, rodopiando na encruzilhada como aquela entidade do Blues que apareceu para Robert Johnson e mudou a história da música.

Vamos celebrar todas as mulheres do fim do mundo, do planeta fome, da Maré, Campo Limpo, Brazilândia, Morro do Papagaio, Baixa da Égua, Casa Amarela, Jardim Iracema, que representam, cantando ou não, o autêntico perfil da Mulher Brasileira.

Ricardo Mezavila

Com eles mesmos (amigos heróis)





Quando percebo alguma coisa referente aos super-heróis, como música, desenho, foto, filme e, principalmente, crianças brincando, lembro com ternura dos amigos da minha adormecida infância.

Sim, meus amigos da infância eram os meus super-heróis. Eu corria com eles, voava com eles, ria com eles, me machucava com eles, me escondia com eles, eu sonhava com eles.


Esse texto, com próclises, talvez Fernando Pessoa tenha dito alguma coisa sobre isso, descobre o super-herói que nunca fui no menino que ainda sou.

Aos meus amigos, todos super-heróis de seus quadrinhos, todos vivos no eterno pátio dos meus dias de criança, paro um pouquinho, desço dos sapatos do tempo, para dizer que foi muito bom brincar com vocês.

Ricardo Mezavila.

O Eclipse do Sol





Em meio aos escombros partidários que temos que passar por cima para tentar encontrar algum ferido entre os mortos contabilizados,não ouço a voz nacional do Partido Socialismo e Liberdade - PSOL.

O PSOL foi criado a partir de uma dissidencia do Partido dos Trabalhadores, pois eram contrários às alianças do PT com conservadores da direita no primeiro mandato do Presidente Lula.

Quem milita na política tem pleno conhecimento de que nenhum governo se sustenta se não fizer uma extensa coalisão. E é ingênuo o militante acreditar que nessas alianças não possam participar alguns 'escrotos', já limados por nós em outra época. Para quem faz 'beicinho' para isso,
aconselho entrar na Escola dos Padres Jesuítas, ou estudar o Concílio de Trento,

Na minha avaliação o PSOL tinha que dar seu grito e mostrar que não é mais uma dissidencia, que o Partido tem quadros e pode sentar na mesa da sucessão presidencial com a fome e os anseios do povo.

O PSOL é um Partido regional, focado em temas locais, e é bom nisso, mas precisa de mais visibilidade, ter foco amplo e nacional. Seus parlamentares manifestam-se solitários no Congresso, nenhum capaz de superar os muros de seus quintais.

Precisamos do PSOL forte, enérgico, combatente, caminhando e tendo voz dentro das Centrais de Trabalhadores, dos Movimentos Populares, mas em nível nacional.

Faço uma analogia de comportamento usando o penalti defendido pelo goleiro Jefferson em cobrança de Messi, em um Brasil e Argentina. Após defender o pênalti, Jefferson se ajoelhou e apontou os dedos para o céu em agradecimento, quando deveria bater no peito, correr para cima do craque argentino e bradar: "Aqui não"! .

Falta ao PSOL bater no peito.

Ricardo Mezavila.😎