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sábado, 17 de fevereiro de 2018

(...) E Pezão 'meteu o pé'





O rebaixamento do exército à condição de polícia militar para perseguir meninos descamisados nas favelas, é bem a cara desse governo ilegítimo, imoral e covarde. As forças armadas foram criadas para defender a soberania nacional do ataque de outros países.

Os soldados são preparados para matar inimigos em guerra. Quem são os inimigos dessa guerra? Onde estão os inimigos dessa guerra? Que guerra é essa?


Essas perguntas podem ser respondidas por qualquer voz que se levante do senso comum, que se abasteça de informações pelos noticiários das redes comerciais e parciais de televisão.

A intervenção militar responde a essas e a outras tantas perguntas cujas respostas não fazem parte do universo da média do cidadão comum alimentado pela mídia facciosa.

O decreto serve, entre outras tantas possibilidades, a exumar a imagem apodrecida de Michel Tuiutí com as pessoas de baixa envergadura intelectual, que acreditam que a violência é congênita, nasce da pobreza; serve para intimidar o povo caso Lula seja preso;

Serve para dar uma garantia aos deputados indecisos sobre a votação da reforma da previdência, de que seu voto não terá mais impacto do que a intervenção; serve como estratégia para que um fascistóide de direita, como o Rodrigo Maia, surfe nas pontas das baioenetas apontadas para os morros.

O Rio de Janeiro está sendo governado por um general, já que o governador Pezão 'meteu o pé' e 'pira por aí.'

Ricardo Mezavila

Intervenção militar não é bom nem pro Rio e nem para o Brasil



A intervenção militar no Rio soa, dentro do atual caos político, como um golpe de estado em curso. Sabemos que a origem da violência vem da incapacidade da criação de um modelo de educação eficiente que seja, ao mesmo tempo, preventivo e pedagógico.

No atual estágio não há solução a médio prazo, só a longo. A culpabilidade pela edificação da violência está nos frequentes desmontes de programas educativos e sociais de um governo por outro, atendendo a interesses de uma classe em detrimento de outra.


Quando a sociedade experimentou, pela primeira vez, como seria um país com mais oportunidades na educação para aqueles que nunca estiveram no radar social e acessos a bens de consumo pela classe assalariada, os privilegiados sentiram-se inconformados e arrastaram a classe média pelos caminhos obscuros do impeachment.

A segurança do Rio de Janeiro está nas mãos de um general e isso vai fazer crescer a sensação de que o Brasil precisa mesmo disso, de uma intervenção militar. As viúvas e viúvos do regime autoritário, do AI-5, dos tanques nas ruas, das torturas, estufarão seus peitos e voltarão às ruas triunfantes.

O risco de que isso sirva de modelo para o país todo é iminente, e ainda seria uma solução para a exclusão definitiva de Lula, pois não haveria eleição em outubro, e colocaria os Partidos com programas progressistas à margem do processo político.

O momento é muito delicado, a violência realmente é intensa, medidas devem ser tomadas, mas precisamos ficar alertas para que isso, a intervenção militar, não comece como um expediente para tratar da segurança pública e se torne uma solução para todas as questões do país.

Ricardo Mezavila.

quarta-feira, 7 de fevereiro de 2018

Imoralidade, inocência e indiferença






Como era de se esperar, os moralistas sem moral, instrumentos operacionais do golpe, começam a ser descartados após sujarem suas mãos e suas biografias. Se bem que, gente da espécie de Sérgio Moro, Marcelo Bretas, Deltan Dallagnol e os três idiotas do Tribunal Federal da 4ª região estão pouco ligando para isso, são capatazes, capitães do mato.

Depois de levarem a condenação de Luiz Inácio às últimas consequências da estupidez jurídica, agora, somente agora, a imprensa ‘descobriu’ que a verba do auxílio moradia, que seria para pagamento de aluguel de quem é designado a trabalhar fora de sua cidade de origem, é utilizado para outros fins.


Os senhores magistrados, na calada do direito imoral, embolsam um pouco mais de quatro mil reais mensalmente morando em casas próprias. Se o benefício é para pagar aluguel, está claro que não pode ser utilizado fora disso. Se for, é injusto, é crime contra o erário público e o beneficiado é corrupto.

Sérgio Moro disse que o auxílio serve de complemento salarial. Como assim? Complemento salarial devia ser adicional por tempo de serviço, nunca um auxílio específico poderia ter esse fim. Foi esse juiz, com a ratificação dos três patetas de Porto Alegre que condenaram um inocente.

- ‘Lula é inocente? Deixa de ser bobo, rapaz!’, muitos pensam. A presunção de inocência é um princípio jurídico de ordem constitucional, que estabelece o estado de inocência como regra em relação ao acusado da prática de infração penal. Se nenhuma prova foi apresentada nos autos, se a única acusação é de um detento que depôs sem a necessidade de falar a verdade, e que foi beneficiado pela denúncia, então o réu não podia ser condenado. Agregue-se a isso a relevância da defesa ter provado a inocência de seu cliente.

Os esqueletos estão saindo do armário e a sociedade está percebendo que foi enganada, que a operação lava jato é ‘farsa jato’, que seus integrantes são figurinhas peçonhentas de uma história onde o bandido está levando a melhor. As pessoas não estão mais indiferentes ao que está acontecendo, é impossível enganar tata gente por tanto tempo.

O Procurador Dallagnol escreveu em seu livro, que podia ser sua autobiografia: “A corrupção é serial killer que mata em silêncio.”
Ricardo Mezavila