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quarta-feira, 26 de dezembro de 2018

Nunca fomos tão medíocres



A Lula tudo é negado: Visita de amigos, do emissário do Papa Francisco, do prêmio nobel Adolfo Esquivel, artistas estrangeiros como Danny Glover, de religiosos como Leonardo Boff e a Monja Coen e de artistas brasileiros como Chico Buarque e Martinho da Vila, todos 'barrados' na porta da PF, em Curitiba.

Lula não foi autorizado a prestar última homenagem ao seu amigo Sigmaringa Seixas, advogado e político, muito amigo de Lula, que faleceu recentemente.


Lula representa uma ameaça aos corruptos, ele incomoda porque é honesto, correto e não possui uma visão partida da sociedade. Para Lula todos são iguais e merecem as mesmas oportunidades.

Por que tanto medo de Lula? Eles têm medo que Lula fique cara a cara, mesmo que por alguns minutos, diante de um povo enganado por uma quadrilha que sabe muito bem o perigo que Lula representa contra seus projetos neo fascistas.

Diante disso, uma plateia de alienados e abobalhados, acredita em um presidente desqualificado como Bolsonaro, em um ministro bandido como Sergio Moro e toda uma equipe de adestrados por Olavo de Carvalho, o guru dos imbecis.

Na equipe do futuro governo só tem escândalos e corruptos. O chefe da casa civil, Onyx Lorenzoni, confessou ter recebido caixa 2 e Sergio Moro respondeu com um: "Tudo bem. ele já se desculpou." Quem pariu esse governo que o enfie de volta!

Nunca um brasileiro foi tão perseguido quanto Lula, nunca um presidente iniciou um governo com tantos casos de corrupção quanto Bolsonaro, e nunca um povo foi tão mediocre quanto o brasileiro que elegeu essa situação.

Ricardo Mezavila.

domingo, 23 de dezembro de 2018

O novo normal



As tropas bolsonarianas marcham em direção à capital e levam com elas, segundo pesquisa Datafolha. o otimismo de 65% dos brasileiros.

É bastante elevado esse índice, surpreendente até, mas ser otimista é saudável e faz lembrar os tempos de Lula, quando o brasileiro foi eleito o povo mais otimista do planeta.


Naquela época o otimismo não era pelo o que estava por vir, mas refletia o que o governo era de fato, Lula estava no segundo mandato e o otimismo era com a realidade.

Não estou otimista, nem pessimista com esse governo aloprado que está por vir. Estou crítico e apreensivo com as perdas que os otimistas só vão sentir quando o calo apertar o dedo.

De repente virou normal ser burro e maluco como o presidente eleito. Tenho visto muito disso, gente exaltando as sandices desse desajustado e sociopata.

O 'mito', de tanto bajular os EUA, foi desprezado pelo seu presidente, ou seja, 'Donald não virá na posse do Pateta'. Como se fosse vingança, o Pateta desconvidou os Presidentes de Venezuela e Cuba. Nem precisaria porque eles já haviam anunciado que não iriam a posse de fascista.

Como vemos, 2019 tem tudo para começar bem, cheio de otimismo, mas também tem tudo para terminar mal, cheio de otimistas arrependidos.

Ricardo Mezavila.

quarta-feira, 19 de dezembro de 2018

Aos eleitores 'BOZO'



Bozo é um personagem criado nos Estados Unidos em 1946 por Alan Livingston, originalmente para a série de coletânea de discos com histórias infantis Bozo at the Circus. Anos depois, Bozo representa os eleitores que votaram em Bolsonaro e quadrilha, nas eleições deste ano.

A identificação teve início na invasão das ruas pelo impeachment da Presidenta Dilma, cresceu durante o golpe e, num processo como o das cigarras, o exoesqueleto final se apresentou nas urnas, no dia das eleições.


Em outra versão, mas ainda dentro do universo circense, alguns eleitores, aqueles que ainda não perceberam a 'M' que fizeram, tentam se transformar em 'Pennywise', a criatura sobrenatural que muda de forma, geralmente aparece na forma de um palhaço para atrair suas presas preferidas: Os bolsominions.

Os Bozos, no centro do picadeiro, devem estar felizes pelas perdas dos direitos trabalhistas e previdenciários; pelo fim da soberania sobre o pré-sal; redução de investimento no sistema 'S' e fechamento imediato de 300 escolas; entrega do aquífero Guarani e a reserva Raposa Serra do Sol à exploração estrangeira.

Palhaços só são felizes com plateias de crianças, mas elas foram deixadas de lado, não pensaram no futuro quando sujaram seus dedos no número dezessete. Agora, sem memória e sem história, quero ver a tinta das máscaras derreterem diante de nós. IT !

Ricardo Mezavila.

Bolsonaro, a mosca da fruta!



O presidente eleito, ao invés de estar preocupado com as relações diplomáticas e de comércio com os países, como fizeram todos os outros presidentes, inclusive os militares, resolveu isolar o Brasil do resto do mundo.

Bolsonaro, declaradamente ignorante em todos os assuntos, disse que fará tudo que puder contra Cuba e Venezuela. Eu queria saber dos seus eleitores se foi para isso que o elegeram. Não venham com a desculpa de que 'eu não sabia'.


Sem noção do cargo que irá ocupar, tudo o que ele disser repercute instantaneamente em seus seguidores. A deputada eleita e advogada Janaína Paschoal disse: "Se Maduro pisar aqui vou prender"!"

A deputada, que leciona direito na USP, devia saber que isso é impossível, é uma aberração uma professora de direito abrir a boca para dizer uma estupidez dessa. Estão todos contaminados pela burrice que assola o governo.

Fizeram campanha em cima da corrupção dos outros, o universo tratou de devolver todo o lixo que acumularam durante anos de incompetência parlamentar e obscurantismo no trato dos recursos públicos.

A corrupção chegou na casa dos Bolsonaros, sem pedir licença entrou e calçou as sandálias da desonestidade. Depois foi até o quintal comer goiabas, repletas de bichos, na companhia da pastora Damares e de Inri Cristo, porque Jair é católico, mas foi batizado pelos evangélicos, em um suposto Rio Jordão. Toma, que o filho é de vocês!

Ricardo Mezavila.

Mosqueteiros ou patetas?


A ignorância da família Bolsonaro não tem limites. Michelle, mulher de Jair, mandou retirar as imagens católicas do Palácio da Alvorada. A pintura da artista Djanira Motta, 'Orixás', é uma das obras de arte que também não permanecerão mais no Palácio.

Evangélica, Michelle mandou que sejam retiradas cinco peças de simbologia católica: um par de anjos barrocos tocheiros, na biblioteca, e quatro estátuas de santos nas salas de música e de estado. Uma das imagens é uma representação em madeira de Santa Bárbara, do século XVIII.


Essa gente despreza a cultura, as artes, o povo. Eles não têm apreço pela história, não se importam com educação e criatividade. Estão chegando ao poder como se estivessem entrando em sua casa de praia, esquecem que o Brasil não é deles, que existe diversidade religiosa e que foram eleitos com os votos dos católicos também.

A ministra e pastora 'goiaba' disse em um culto que: 'chegou a hora da religião evangélica governar essa nação." É assim que eles entendem o que seja governar, não sabem o tamanho da complexidade de um país continental como o nosso.

A senhora primeira dama tinha que explicar os valores depositados em sua conta, vindo de um esquema de corrupção de dentro do gabinete de seu marido.

Carlos, Flávio e Eduardo, os 'irmãos Betralhas', filhos do presidente mais MERDA que esse país já conheceu, serão os mosqueteiros do apocalipse, os três patetas da derrocada desse clã atolado na corrupção.

Ricardo Mezavila.

Moro, o bandido!



Depois de tirar Lula da disputa, o que valeu a vitória do fascismo, Sergio Moro aceitou ser leão-de-chácara de um governo repleto de corruptos, alucinados, ignorantes, entreguistas e imbecis.

Quero ver como Moro, o justiceiro da Lava Jato, venerado e aplaudido pela nata do analfabetismo político, histórico e social, tomará posse e dará sequencia dentro de um governo formado pela quadrilha dos Bolsonaros.


Sua popularidade e venerança despencará do alto de sua arrogância e cairá no colo de seus patéticos adoradores, e nós estaremos por perto para cobrar e lembrar quem defendeu esse bandido.

Depois de prender Lula sem provas, aceitou o pedido de desculpas de Onyx Lorenzoni, réu confesso de ter recebido Caixa 2 e chefe da Casa Civil de Bolsonaro.

Além disso, vem se esquivando em comentar o caso Queiroz, o assessor de Bolsonaro que distribuía comissão à família de seu chefe, incluindo cheques nominais à mulher do presidente eleito, com verbas retidas dos funcionários de gabinete.

Nem Jesus, subindo na goiabeira, será capaz de evitar o escracho que Sergio Moro, inevitavelmente, sofrerá. Esse sujeito minúsculo será expurgado junto com toda a corja nomeada pelo capitão expulso do exército.

Ricardo Mezavila.




terça-feira, 11 de dezembro de 2018

...E a gente avisou!





Que vocês, eleitores de Bolsonaro, são analfabetos políticos, todos sabemos, mas muitos saíram dessa condição e demonstraram mais do que simples ignorância e ingenuidade, se colocaram na posição de repetir, concordar e defender o que o candidato dizia.

O analfabeto merece reconhecimento por sua condição de rebanho. Sua participação foi decisiva, mas minimizada pela falta de senso crítico, muito por culpa dos governos petistas que não souberam politizar minimamente a população, então façamos mea culpa.


Por conta desse cenário para o qual alertamos, somos obrigados a aturar um presidente tosco e seus ministérios dos horrores. Gente da pior qualidade está sendo convidada para assumir os destinos do país.

Ricardo Salles, ministro do meio ambiente, fez campanha para deputado em cima da violência contra o campesinato, é um ruralista inimigo das florestas; a ministra da mulher, família e cidadania é uma assessora de Magno Malta, a pastora Damares prega que o lugar da mulher é ficar em casa para criar seus filhos, é uma representante do patriarcado do século passado.

A elite, formada pelos que se beneficiam do trabalho, colocou uma coleira em Bolsonaro, que vai governar com um script de privilégios em uma mão, na outra um chicote que será o arrependimento de seus eleitores, que estão cancelando excursão para a posse do....'mito'.

RIcardo Mezavila.

sábado, 8 de dezembro de 2018

Bolsonaro, churrasco e popina




Assessor parlamentar de Flávio, filho mais velho do presidente eleito Jair Bolsonaro, fez movimentações bancárias atípicas, identificadas pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf).

Fabrício é amigo de longa data do presidente eleito, fazem churrascos e vão ao futebol juntos. Uma das movimentações feita pelo assessor, foram para a ex-assessora e atual esposa de Jair, Michelle.


O presidente eleito suspendeu seus compromissos logo que o escândalo tornou-se público. Alegou indisposição e cansaço, mas domingo passado levantou uma taça de dezoito quilos e tentou levantar Felipão, com mais de cem quilos, na comemoração do título de campeão brasileiro do Palmeiras.

Aos eleitores que o elegeram com base no discurso da anti-corrupção, da religião e da família, fiquem sabendo que vocês jogaram o Brasil numa aventura, são os responsáveis por uma quadrilha no poder, apoiados por maçons, pastores, ladrões.

Assistimos hoje, ao submundo da política feita nos porões, na sarjeta, na baixa estatura de homens desqualificados para assumir tamanha responsabilidade. E você eleitor, qual a sua estatura?

Ricardo Mezavila.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2018

A piada riu por último



De tanto rirmos da piada e de ignorá-la com desdém, agora é a piada que ri da gente. Indo ainda mais longe, é o mundo que ri da piada que nos tornamos. É a vitória da hegemonia do idiota.

Quando o energúmeno Olavo de Carvalho fazia suas conspirações, confesso que nunca dei ouvidos ou tomei conhecimento, mas muita gente embarcava nas suas tolices e absurdos.


"A Pepsi adoça seus refrigerantes com feto humano"; "Não existe aquecimento global", são algumas das teorias desse conservador e autodidata, que passou um período internado para tratamento psiquiátrico, e que agora são repetidas no primeiro escalão do governo pelo 'garoto' Eduardo Bolsonaro.

A tese de que o marxismo vai dominar as escolas, que o Foro de São Paulo criou a URSAL e outros delírios do Olavismo, tem ganhado adeptos há duas décadas. 'Intelectuais', como Alexandre Frota e cabo Daciolo, divulgam essas bobagens e conseguem seguidores.

Os filhos de Bolsonaro foram educados na cartilha de Olavo de Carvalho, eles acreditam que a Terra é plana, que os médicos cubanos eram agentes infiltrados e que iriam fazer uma revolução comunista no Brasil.

Nós sempre rimos de tudo isso e agora seremos governados pela piada. Olavo indicou ministros para o governo Bolsonaro, e só não indicou mais porque disse que "acabou seu estoque de ministros". Olhem o nível !

Os 'Bolsonaros' acreditam, segundo as teorias do fascista Olavo de Carvalho, que para governar basta mentir e conspirar, não é preciso conhecimento, basta popularidade que o povo 'compra' a ideia..

O governo popular do PT errou na comunicação com a população, errou em não politizá-la na essência crítica, nas interpretações nas variações de contextos. Só escolarização não é suficiente para fazer com que uma sociedade seja plena e soberana, é preciso experiência, conhecimento de mundo.

Vamos pagar o preço por essa omissão, perdemos a oportunidade histórica de conscientizar e fazer brotar o senso crítico na cabeça da massa. Corremos o risco de assistirmos a derrocada do educador e patrono da Educação, Paulo Freire, e a ascensão do conspirador e imbecil Olavo de Carvalho.

RIcardo Mezavila.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2018

Baby Jane



Podia ser em qualquer estação, mas sempre penso que era outono, aquelas tardes virando noites já, em que caminhávamos pelas ruas suburbanas cantando: '...toda essa terra vai se consumir / com seus mistérios/ e uma fogueira vai brilhar..."

Os mistérios outonais nos perseguem desde o fim da distante década psicodélica e tropicalista, contornadas por mentiras, como a do astronauta na lua, pela Chiến tranh Việt Nam e pelo espírito da guerra fria.


"Lady Jane/ respire o cheiro dos esgotos no chão/
sob essas catedrais de Babel..." Nas janelas, os punks dançavam e se jogavam contra correntes, anéis, pulseiras e colares de aço, (do it yourself').

As esquinas eram espaços da contra cultura de oposição, a nossa contribuição era modesta e acanhada, na tentativa de riscar um fósforo e incendiar a 'porra' toda (It's all right, ma, I'm only bleeding).

"Ah,Lady Jane/ eu sinto o gosto dos esgotos no chão/ sob essas catedrais / sob essa escuridão/ os edifícios tem de cair." E aquele giz que a gente usou para fazer o círculo da poesia e juntar ali as nossas palavras, apagou.

Naqueles frios outonos de delírios e vapores baratos, onde a paz era uma braçada de 'jacaré' no Arpoador, uma 'House of the rock' no Mackenzie, um voo de skate pelas ladeiras de asfalto áspero, ainda posso ouvir um 'riff' ao longe vindo na poeira do tempo.

Baby Jane, isso é quase uma lenda banal como o LP riscado que repetia "The answer, my friend/ is blowin' in the wind/ the answer is blowin' in the wind". Isso é quase uma visão profética do dilúvio de Hendrix à espera da Barca do Sol.

Ricardo Mezavila.