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sexta-feira, 28 de junho de 2019

O bobalhão e as miçangas



Enquanto as lideranças dos países que compõem o G-20 se reuniam para tratar sobre parcerias, cooperação internacional, novos mercados para exportações, questões econômicas, ambientais e sobre a geopolítica, o presidente brasileiro fazia um vídeo baixo nível, tipo polishop, falando sobre bijuteria japonesa.

O protótipo de presidente não consegue articular um pensamento que seja coerente com o cargo que ocupa, não sabe se comportar e não tem a dignidade inerente à sua posição. É uma mistura de Mazzaropi, Jim Carrey e o 'Idiota', personagem e título do livro de Fyodor Dostoievski.


Não bastasse o 'pito' que tomou da Angela Merkel sobre o desmatamento na Amazônia, Bolsonaro disse que os alemães têm muito a aprender com o Brasil. Só não disse o quê. Presumo que seja 'como vender garfo, colher e bijuterias de nióbio.

O desgaste natural de sua imagem, somados a queda na aprovação e confiança, a paralisia na economia, o mal estar com o Congresso e os escândalos nos ministérios, fez com que Bolsonaro recebesse um prêmio internacional da ONU: Primeiro lugar em 'lideranças fracassadas'.

Bolsonaro tirou o Brasil do protagonismo internacional e o colocou como um pária, um país sem perspectivas no cenário mundial. O inepto conseguiu a proeza de, já no terceiro mês do ano, que os economistas avaliassem que o crescimento seria zero.

Pra não dizer que não falei de drogas, o escândalo do avião presidencial reserva, onde o militar da comitiva fazia tráfico internacional de cocaína, foi minimizado pelo ministro do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência, general Augusto Heleno.

O general disse que não tinha bola de cristal para identificar a cocaína. Desculpa feia, general. O corporativismo veio também do desmoralizado e corrupto ministro da justiça, Sergio Moro, ele disse que o tráfico de cocaína foi 'um caso isolado'.

Os suiços revelaram a corrupção do PSDB, os espanhóis apreenderam cocaína no avião presidencial e um inglês desvendou para o país o conluio entre um juiz e procuradores, no maior esquema criminoso já conhecido dentro da esfera jurídica. Enquanto isso, o bobo fica à margem no G-20, fazendo pulseirinha como um primitivo.

Ricardo Mezavila.

terça-feira, 25 de junho de 2019

Minúsculo gigante no mapa





Com a ascensão da extrema direita golpista, o Brasil deixou de ser liderança natural e de fato do Continente, e passou a ser neo-colonia escravizada aos interesses da metrópole capitalista.

Ignorado pela cúpula do BRICS, por conta da ideologia fascista, o Brasil vive isolamento desenvolvimentista e parte para ser mero produtor de matéria prima e mão-de-obra, necessárias para o desenvolvimento das nações imperialistas.


Parceiros importantes como a China e países do Oriente Médio tendem a buscar outras parcerias comerciais, porque o destino do Brasil é produzir somente para seus usurpadores consentidos.

Se não houver um contra ataque que desfaça essa tragédia, seguiremos passos largos para o precipício, sem soberania, democracia, direitos humanos, bem-estar social. O novo traço geopolítico coloca o Brasil no grupo dos países subservientes e explorados.

Com as indústrias e a construção civil destruídas pela Lava jato e o consequente aumento do desemprego, o consumo caiu e a economia paralisou, não há crescimento sem investimento nas áreas produtivas.

A previsão é de terra arrasada e alargamento da crise para os próximos anos. A incapacidade cognitiva do grupo que assumiu por conta da fraude jurídica contra Lula e seus eleitores, deixará marcas difíceis de serem removidas pela atual geração progressista da sociedade.

Ricardo Mezavila

quarta-feira, 19 de junho de 2019

Bye, Glenn!




Não vale a pena o jornalista norte-americano , fundador do site The Intercept BR, apresentar ao país as conversas da organização criminosa conhecida por Lava Jato, porque a nossa sociedade é escravocrata na essência.

A elite não suporta a ascensão, mínima que seja, do proletariado, que também não se suporta como protagonista e insiste em fazer acordo com o chicote.


A sociedade brasileira está longe de indignar-se com escândalos nas esferas públicas do poder. O que veio à tona com a publicação das ,mensagens trocadas entre o MP e o juiz Sergio Moro, seria exoneração e cadeia em um país onde a Constituição é respeitada.

Glenn Grenwaald ficou famoso ao publicar as informações obtidas por Edward Snowden, sobre os abusos que os EUA cometeram em países do Oriente Médio, as guerras manipuladas, tendo vencido o Pulitzer, o maior prêmio do jornalismo.

Segundo Glenn, os escândalos da operação Lava Jato são mais impactantes do que as obtidas por Snowden, mas não consegue pautar a imprensa corporativa. O vilão do escândalo, o ex-juiz Sergio Moro, participa de programas de auditório e, num estalar de dedos, consegue apagar do contexto nacional todas as denúncias.

O brasileiro boçal, mais a classe média, sofre de complexo de vira-lata, não se aceita como nação, prefere ser colônia e morar sob os sapatos da metrópole. É submisso e vive dentro de uma bolha de preconceitos.

Pobre, o Brasil dos imbecis, esfacelado e trôpego, traficado, embrulhado na vitrine. Triste, o Brasil dos imbecis, desafortunado e corrupto, vítima da síndrome de Estocolmo, despedaçado e infeliz.

RM





quarta-feira, 12 de junho de 2019

O escândalo da Lava Jato



Como era do nosso conhecimento, a Lava jato veio para quebrar o país e entregá-lo aos interesses do grande capital internacional, leia-se USA.

A CIA, central de inteligência americana, planejou a operação e usou como testa de ferro o juiz da primeira instância de Curitiba, Sérgio Moro.


Antes de coaptar Moro, a CIA fez um dossiê contra o juiz que atuou no caso Banestado, aquele em que políticos como José Serra e empresas como Globo, Abril e SBT, evadiram 30 bi de dólares para o exterior.

Sérgio Moro não investigou o caso devidamente e ninguém foi preso. Foi um escândalo abafado providencialmente pela mídia, e a CIA assentou os personagens em seu tabuleiro.

Ao planejar o golpe jurídico contra a democracia, os EUA treinaram o mesmo juiz do caso Banestado, Sérgio Moro, o peão do tabuleiro, e montaram o esquema que agora é de conhecimento geral.

Como não existe crime perfeito e, como disse o Papa, "a verdade vencerá a mentira", o jornalista norte-americano Glenn Greenwald, publicou no site The Intercept Brasil, conversas entre Moro e o procurador Dallagnol.

Nas conversas, fornecidas por fontes secretas, eles entregam a farsa que montaram para prender Lula e não permitir que o candidato Fernando Haddad ganhasse as eleições.

Um juiz tem de ser imparcial, não pode colaborar com nenhuma parte. Moro orientou a acusação e não permitiu que a defesa tivesse pleno acesso ao processo.

Um escândalo histórico em apenas 1% do material que virá a ser publicado. A Lava Jato foi desmascarada e toda a promiscuidade do judiciário veio à tona.

Sérgio Moro foi nomeado ministro da justiça por um presidente eleito por fraudes incontestes, tendo condenado sem provas, o candidato que venceria as eleições para beneficiar aquele que o nomearia.

Cabe à suprema côrte tomar as devidas providências para que a democracia se restabeleça com novas eleições e a liberdade do preso político e inocente Luís Inácio.

RM

segunda-feira, 10 de junho de 2019

A Vaza Jato



O ministro Sergio Moro abandonou a coletiva em Manaus ao ser interrogado sobre a Vaza Jato. Fugir de uma coletiva por falta de respostas é próprio dos canalhas e dos falsos moralistas, adjetivos que cabem no perfil do ministro.

Há quatro anos venho escrevendo sobre a Lava Jato, denunciando que os objetivos da operação era destruir a economia brasileira e vender a Petrobrás. Para tanto, deram o golpe contra Dilma e fraudaram as eleições prendendo Lula.


O jornalista do site The Intercept Brasil, Gleen Greenwald, que venceu o Prêmio Pullitzer em 2014, sobre os escândalos da Agência de Segurança Nacional dos EUA vazados por Eduard Snowden, conseguiu material que detona a farsa da Lava Jato.

Os diálogos entre o Procurador Deltan Dallagnol e o ministro da justiça Sérgio Moro, revelam o tamanho do esquema. Dallagnol admite que a condenação de Lula no caso triplex é inconsistente, que teriam que forjar crimes contra o ex-presidente.

A sociedade brasileira precisa sair do estado anestésico e partir para o confronto nas ruas, manisfestar-se contra a organização criminosa chamada Lava jato. A chapa que venceu as eleições fraudadas deve ser cassada, a condenação de Lula anulada e novas eleições devem acontecer.

O plano dos criminosos golpistas é vender o Brasil, transformá-lo em colônia e viver no exterior com suas contas recheadas. Isso pode acontecer se não nos insurgirmos, tomarmos as ruas e lutarmos por nossa soberania.

RM