Como era de se esperar, os moralistas sem moral, instrumentos operacionais do golpe, começam a ser descartados após sujarem suas mãos e suas biografias. Se bem que, gente da espécie de Sérgio Moro, Marcelo Bretas, Deltan Dallagnol e os três idiotas do Tribunal Federal da 4ª região estão pouco ligando para isso, são capatazes, capitães do mato.
Depois de levarem a condenação de Luiz Inácio às últimas consequências da estupidez jurídica, agora, somente agora, a imprensa ‘descobriu’ que a verba do auxílio moradia, que seria para pagamento de aluguel de quem é designado a trabalhar fora de sua cidade de origem, é utilizado para outros fins.
Os senhores magistrados, na calada do direito imoral, embolsam um pouco mais de quatro mil reais mensalmente morando em casas próprias. Se o benefício é para pagar aluguel, está claro que não pode ser utilizado fora disso. Se for, é injusto, é crime contra o erário público e o beneficiado é corrupto.
Sérgio Moro disse que o auxílio serve de complemento salarial. Como assim? Complemento salarial devia ser adicional por tempo de serviço, nunca um auxílio específico poderia ter esse fim. Foi esse juiz, com a ratificação dos três patetas de Porto Alegre que condenaram um inocente.
- ‘Lula é inocente? Deixa de ser bobo, rapaz!’, muitos pensam. A presunção de inocência é um princípio jurídico de ordem constitucional, que estabelece o estado de inocência como regra em relação ao acusado da prática de infração penal. Se nenhuma prova foi apresentada nos autos, se a única acusação é de um detento que depôs sem a necessidade de falar a verdade, e que foi beneficiado pela denúncia, então o réu não podia ser condenado. Agregue-se a isso a relevância da defesa ter provado a inocência de seu cliente.
Os esqueletos estão saindo do armário e a sociedade está percebendo que foi enganada, que a operação lava jato é ‘farsa jato’, que seus integrantes são figurinhas peçonhentas de uma história onde o bandido está levando a melhor. As pessoas não estão mais indiferentes ao que está acontecendo, é impossível enganar tata gente por tanto tempo.
O Procurador Dallagnol escreveu em seu livro, que podia ser sua autobiografia: “A corrupção é serial killer que mata em silêncio.”
Ricardo Mezavila
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