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terça-feira, 14 de maio de 2019

Balaio de ratos





Depois de anunciar as medidas que facilitam o extermínio da sociedade brasileira, como a diminuição de radares nas estradas; o aumento de vinte para quarenta pontos nas infrações cometidas por motoristas no trânsito; de decretar o porte de arma, com o agravante de os fazendeiros terem o direito de matar sem que sejam punidos criminalmente; de liberar dezenas de agrotóxicos proibidos, agora o governo retira 90% de normas de Segurança do Trabalho, colaborando para o aumento de acidentes entre operários que executam trabalho de risco.

Sem investimento, o país passa por um processo de paralisia econômica. A economia parada faz aumentar o desemprego, diminuindo o consumo e a produção. Os indicadores dão conta de que esse ano o Brasil não vai crescer. Pela primeira vez na história o ano terminou em abril. Depois de vinte e um anos, o Brasil não está entre os cinco países melhores para se investir. O descrédito com esse governo é uma triste constatação. Deixamos de ser a quinta economia mundial, perdemos o respeito e a admiração internacional, não somos mais o país mediador na América Latina como ficou decidido na reunião do Grupo de Lima, que excluíram o Brasil e convidaram Cuba para mediar a crise na Venezuela.

Sem trabalhar dentro do governo para responder às demandas que se fazem urgente, como a geração de emprego, também nada é feito de positivo fora do executivo. O partido do presidente nasceu dentro de um balaio de ratos, não conseguem articulação no Congresso, são despreparados e gananciosos, bastam-lhes uns polpudos trocados e lá se vão atrás do flautista 'endolado'. Os ministros são toscos, vivem enrolados nas próprias línguas, disputam espaço dentro do picadeiro. Enquanto isso, as maldades seguem com os cortes de verbas na Educação, nos Conselhos Sociais. Estão desconstruindo todo o avanço que os governos progressistas conquistaram nos últimos anos.

O clã do presidente é uma tragédia, um bando de atrapalhados envolvidos com milícias e em desvio de verbas de gabinetes, as conhecidas 'rachadinhas'. Essa prática é muito utilizada por políticos do 'baixo clero'. Conhecidos pela incapacidade parlamentar, esses políticos atuam pelas beiradas do poder, no escuro dos parlamentos como criaturas sinistras e predadoras da esperança que o eleitor deposita nas urnas. Assim foi toda a vida parlamentar do vereador e deputado Bolsonaro, e esse é o legado e aprendizado que passou para seus filhos. Na presidência não tem demonstrado nada de diferente do que praticou em vinte e oito anos de mamata do dinheiro público, sem apresentar nenhum projeto relevante. Uma nulidade sustentado pela sociedade.

Mesmo com tudo isso, com quase todas as cartas na mesa, ainda faltam algumas, o presidente ainda goza de prestígio em alguns setores. Deixando de lado os empresários, banqueiros, a mídia, que o tratam como capacho, portanto sem nenhum respeito, só interesse, o presidente consegue reunir um bando de fanáticos, 'fascistinhas' como ele e uma legião de alienados politicos, aqueles que se vestiram com a camiseta da CBF , bateram panelas e gritaram 'fora Dilma, fora Lula, fora PT..'
Esse grupo tem em comum a figura do traidor Sergio Moro como herói, o arauto da justiça, o exterminador da corrupção. Ainda não caiu a ficha, mas Moro é o maior traíra da pátria. Abusou do poder com a Lava Jato, prendeu Lula para que não ganhasse as eleições, requentou delações rejeitadas e, em troca pelos serviços prestados, virou ministro desse governo e será nomeado para o Supremo Tribunal Federal, num grande negócio, um acordo nacional.

Ricardo Mezavila.

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