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sábado, 6 de outubro de 2018

Olha aqui, preste atenção!



Quando o deputado J.Bolsonaro deu seu voto a favor do impeachment, naquele tenebroso abril de 2016, ele disse:"Em homenagem ao coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, o terror de Dilma Rousseff".

O coronel, ídolo do deputado e de seus filhos, que desfilam com camiseta com o rosto do torturador, foi um dos mais cruéis militares nos porões da ditadura. Seu hobby era estuprar e colocar ratos para andar sobre as vaginas das mulheres sob tortura, como fez com Dilma.


A idolatria do ex-capitão J Bolsonaro pelo coronel B. Ustra, justifica seu desprezo pelas mulheres demonstrado várias vezes como no episódio com a deputada Maria do Rosário : "Você não merece ser estuprada", sentenciou J. Bolsonaro.

Prazer em humilhar mulher, como fazia seu ídolo, aparece quando ele diz: "mulher tem que ganhar menos que o homem", ou quando cria um projeto de lei que desobriga o SUS a atender mulheres vítimas de estupro.

A maior bandeira de J.Bolsonaro é a ideologia de gênero, nada mais que isso. Quando perguntado por uma reporter o porquê de receber auxílio moradia tendo residência própria, respondeu: "Eu uso o auxílio pra comer gente."

Sua imagem está sendo vendida, principalmente nas igrejas evangélicas, como alguém que defende a família e os costumes. O Bispo E. Macedo, dono da Record e do PRB seu partido político, está por trás de J. Bolsonaro. O sonho de E. Macedo é ser presidente da república e J.Bolsonaro é quem pode realizá-lo em 2022, se eleito.

Parece que o Brasil foi acometido por um surto da síndrome de Estocolmo, quando uma pessoa, submetida a um tempo prolongado de intimidação, passa a ter simpatia e até mesmo amor ou amizade perante o seu agressor.

Lembrei de Haiti, canção de Caetano e Gil:

"Mas se você for no Pelô ( )...Pra ver do alto a fila de soldados, quase todos pretos
Dando porrada na nuca de malandros pretos
De ladrões mulatos e outros quase brancos
Tratados como pretos
Só pra mostrar aos outros quase pretos
(E são quase todos pretos)
E aos quase brancos pobres como pretos"

"Como é que pretos, pobres e mulatos
E quase brancos quase pretos de tão pobres são tratados
E não importa se os olhos do mundo inteiro
Possam estar por um momento voltados para o largo
Onde os escravos eram castigados"

Ricardo Mezavila.

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