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segunda-feira, 8 de outubro de 2018

O rato que pariu Bolsonaro.






Antes de se tornar um rato asqueroso e fedorento, o fascismo no Brasil era um camundongo perfumado, higienizado que, camuflado entre nós, passava despercebido.

Sozinho, com seus pensamentos, o ratinho sentia que algo não ia bem, seu sentimento escravocrata não admitia que o amor e a solidariedade estivessem dentro dos discursos políticos.


Quando o discurso deixou de ser somente oratória e foi para a prática, o camundongo não se conteve e deixou transparecer sua ideologia autoritária, sua inconformidade com a ascensão dos não-ratos.

Ao sair do bueiro para as ruas, o rato nazifascista percebeu que sua voz ecoava aqui e ali com uma certa frequência e potencialidade.

Rastejando pelas redes sociais, o roedor viu que não estava sozinho, que seus sentimentos de negação à democracia era uma realidade, ainda que mascarada.

Vieram as eleições e o rato, agora enorme e sujo, juntou-se a outros tantos de sua espécie e carregaram nos ombros uma personagem tirana e absolutista, que reuniu em torno de si os votos da turminha do bueiro, em grande parte frequentadores das 'assembleias' e 'universais'.

Agora que tomou as ruas, o fascismo ameaça parir um monstro em praça pública, um 'mito' que desovou e atirou seus ovos contra a classe operária, os negros, os índios, os homossexuais e as mulheres.

O rato é uma ameaça para a nossa liberdade, soberania e direitos sociais. Subvertendo os Irmãos Grimmm, o rato é quem hipnotiza os homens com sua flauta, mas como em 'O Flautista de Hamelin', a intenção é afogá-los.

Ricardo Mezavila

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