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domingo, 29 de maio de 2016

As escolhas que não fizemos





Imagine que, de repente, você acorde em um dia qualquer, um domingo, por exemplo, e perceba que tudo ficou estranho de um dia para o outro. Não é uma mudança física, você ainda conserva o sobrepeso, a calvície e a lombalgia, mas tem alguma coisa que não bate e que te incomoda.

Isso acontece muito mais do que imaginamos, mas não percebemos, porque não fazemos a leitura correta daquilo que está escrito nas pautas do tempo. A percepção de que ‘tudo ficou estranho’, é somente o sentimento inesperado daquilo que não escolhemos, mas que permanece em algum lugar, como aquele objeto que nunca mais usamos.

Não há nada de errado em imaginar como seriam nossas vidas se tivéssemos feito outras escolhas, se utilizássemos o ‘plano b’ com mais, ou menos frequência; se pegássemos mais, ou menos atalhos; mais, ou menos desvios.

O pacote completo daquilo que somos deve conter as considerações que poderíamos ter sido mais, ou menos sérios; mais, ou menos permissivos; mais, ou menos medrosos. E, por falar em medo, nada é mais repressor do que não ter a coragem de escolher a porta por qual entrar e, principalmente, a porta por qual sair, quando partir for a melhor escolha no momento.

Respire fundo, saia da frente do ‘estouro da boiada, ’ para não ser atropelado pela pressa de quem quer que você decida logo. Tenha calma para olhar o domingo com utopia e razão, mas não deixe de laçar um boi da boiada, tenha o cuidado de não deixá-lo na sombra, porque ele pode perder melanina e ficar pálido, escolha por deixá-lo no sol, com protetor solar.

Ricardo Mezavila.











            

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