A contradição e incoerência dos homens que assumiram o poder, depois que se instalou o processo do GOLPE, está chegando ao limite antes do prazo.
Não bastasse a trapalhada ilegal que vimos na Câmara, Senado e Supremo, quando a Presidenta sem ser investigada, saiu para dar lugar a um bando organizado de réus, agora os dejetos começam a criar vida própria.
Vão saindo das privadas e começam a abrir a boca, um a um, mostrando suas formas, texturas e cores.
O ministro da educação votou contra os projetos que garantem a entrada dos brasileiros em dificuldade financeira nas Universidades. O ministro votou contra o ProUni, ENEM e FIES.
O ministro da justiça atuou como advogado de defesa da Transcooper, uma cooperativa que seria usada pela facção criminosa PCC para fazer lavagem de dinheiro.
O ministro da fazenda fala em recriar a CMPF, fazer reforma radical na Previdência e na legislação trabalhista.
E agora, o ministro da saúde, que teve o grupo Aliança, uma administradora de planos de saúde, como maior doador para sua campanha para deputado, em 2014, disse em entrevista à Folha de São Paulo, que: “Quanto mais gente puder ter planos [de saúde], melhor, porque vai ter atendimento patrocinado por eles mesmos, o que alivia o custo do Governo em sustentar essa questão”.
Já decretaram o fim do Ministério da Cultura, extinta pela primeira vez desde o governo do ditador Ernesto Geisel; Ministério das Mulheres, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos e Ministério da Justiça e Cidadania.
Agora que a porta do galinheiro está aberta para a raposa, os programas da saúde como o SUS correm sério risco de fritura. Esse é o estado mínimo que eles propagam.
Ricardo Mezavila.
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