Agora que a cortina de fumaça timidamente esvai-se dos dias polarizados, percebo gente surpresa com as 'novidades'. Como se usassem uma espécie de cabresto com tapa olho, não viram que, quando pediam o golpe, estavam aliadas e caminhavam ao lado de gente como Bolsonaro, Cunha e Temer.
Não enxergavam que a mulher que ocupa a Presidência da República não cometeu crime e tem uma história de torturas e lutas para que pudéssemos viver em um estado democrático e de direito.
Com o encaminhamento do golpe consolidado, os deputados aliados a Cunha, como Paulino da 'Farsa', estão criando um acordão para anistiá-lo, ou amenizar a sua pena. O réu será absolvido e o inocente será punido.
Isso tudo só está sendo possível porque contou com o apoio das ruas, com a força da cegueira política dos torcedores da seleção brasileira que, descontrolados, deram as mãos a torturadores, conspiradores e corruptos, mas que agora estão descartados.
Senhor Juiz, eu tentei a comunicação me aprofundando na lingüística cognitiva, foquei na percepção e no conceito; estudei semântica e seus significados; calibrei na lingüística teórica e aplicada, mas acho que falhei.
Sem
mais, meritíssimo!
Ricardo
Mezavila.
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