Quem
diria que o herói brasileiro Joaquim Barbosa, 'o garoto humilde que salvou o
país', segundo a revista Veja, comprou um apartamento em Miami, em 2012,
através da empresa fictícia Assas JB1, registrada nas Ilhas Virgens Britânicas,
paraíso fiscal caribenho.
O juiz não cometeu crime fiscal, porque só agora essa operação está sendo combatida, mas usou de sonegação legalizada, ato comum utilizado por sonegadores que investem dinheiro no exterior sem pagar imposto, ou declarar bens em seus países.
Não
há novidade nenhuma a compra desse imóvel para quem acompanha as notícias fora
dos estúdios da rede globo, mas é um ato de constrangimento um homem da lei,
que posa de capa preta como um super-herói, ter seu nome envolvido em uma
manobra financeira de sonegação, driblando a lei.
Com
a divulgação da lista chamada de 'Panamá Pappers', que foi conseguida pelo
Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos, políticos e familiares
dos partidos PSDB, PMDB, PP, PSD e PSB, aparecem nadando de 'braçada' no mar
das offshores.
Além
das compras de imóveis através das offshores, políticos e seus parentes
movimentavam contas bancárias em países, como a Suiça. O filho do senador Edison Lobão (PMDB) e o
filho do presidente da Fiesp, Paulo Skaf, entre outros, criaram empresas
fantasmas, as offshores, para abrirem contas no exterior. Que coisa mais
transparente e nacionalista!
Sabe
porque vocês não sabiam de nada? Ou se sabiam, sabe por que não falam nada?
Porque não tem ninguém do PT na lista.
Ricardo
Mezavila.
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