Tentando
retardar o envelhecimento as pessoas estão antecipando seus fósseis. Com tantos exemplos de plásticas mal sucedidas, algumas
fatais, a vaidade continua superando o bom senso e a prevenção de riscos e
danos à saúde.
Exemplo
disso é uma das mais lindas primeiras-damas do mundo na década de 1960, Maria
Tereza Goulart, esposa do presidente João Goulart, a musa dos brasileiros.
Rivalizava em beleza com a primeira-dama norte-americana, Jacqueline Kennedy. A
revista Time chegou a classificar Maria Tereza como uma das nove “belezas
reinantes” do mundo.
Modelos
que trabalham exclusivamente com o corpo justificam o excesso de plástica pela
necessidade de ficarem dentro do perfil exigido para conseguir trabalho. Continuo
achando que o exercício ainda é o melhor método para se ficar em forma. Além de
fazer bem ao corpo, é excelente para o cérebro, mais eficaz do que ler, fazer
contas, palavras cruzadas ou montar quebra cabeças. O exercício físico melhora
a performance cerebral e os afazeres intelectuais são mais aproveitados.
Em
um site que mostra o antes e o depois de pessoas que passaram pela intervenção
plástica mostra o preço que o tempo cobra, parece passar em dobro para elas, a
pele perde o viço, os lábios aumentados com botox ficam deformados. As
plásticas até podem surtir um efeito positivo quando são feitas, mas não se
brinca com o organismo desse jeito. A naturalidade do desenvolvimento físico
precisa atravessar suas fases sem sofrer intervenção química.
A
musa entre as primeiras-damas brasileiras, Maria Tereza Goulart, se não tivesse
passado pelas cirurgias, teria tudo para continuar reinando no mundo fashion,
seria a rainha da beleza natural. Ela conseguiu em 2008, depois de um processo
judicial, receber anistia política junto com Jango, primeiro ex-presidente brasileiro
anistiado por perseguição política. Justo para quem foi a mais bela, e belo
para quem foi o mais justo.
Ricardo
Mezavila.
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