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segunda-feira, 23 de março de 2015

Jango e a Bela

Maria Tereza Goulart


Tentando retardar o envelhecimento as pessoas estão antecipando seus fósseis. Com tantos exemplos de plásticas mal sucedidas, algumas fatais, a vaidade continua superando o bom senso e a prevenção de riscos e danos à saúde.

Exemplo disso é uma das mais lindas primeiras-damas do mundo na década de 1960, Maria Tereza Goulart, esposa do presidente João Goulart, a musa dos brasileiros. Rivalizava em beleza com a primeira-dama norte-americana, Jacqueline Kennedy. A revista Time chegou a classificar Maria Tereza como uma das nove “belezas reinantes” do mundo.

Modelos que trabalham exclusivamente com o corpo justificam o excesso de plástica pela necessidade de ficarem dentro do perfil exigido para conseguir trabalho. Continuo achando que o exercício ainda é o melhor método para se ficar em forma. Além de fazer bem ao corpo, é excelente para o cérebro, mais eficaz do que ler, fazer contas, palavras cruzadas ou montar quebra cabeças. O exercício físico melhora a performance cerebral e os afazeres intelectuais são mais aproveitados.

Em um site que mostra o antes e o depois de pessoas que passaram pela intervenção plástica mostra o preço que o tempo cobra, parece passar em dobro para elas, a pele perde o viço, os lábios aumentados com botox ficam deformados. As plásticas até podem surtir um efeito positivo quando são feitas, mas não se brinca com o organismo desse jeito. A naturalidade do desenvolvimento físico precisa atravessar suas fases sem sofrer intervenção química.

A musa entre as primeiras-damas brasileiras, Maria Tereza Goulart, se não tivesse passado pelas cirurgias, teria tudo para continuar reinando no mundo fashion, seria a rainha da beleza natural. Ela conseguiu em 2008, depois de um processo judicial, receber anistia política junto com Jango, primeiro ex-presidente brasileiro anistiado por perseguição política. Justo para quem foi a mais bela, e belo para quem foi o mais justo.


Ricardo Mezavila.

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