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segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

A crise hídrica e o reservatório etílico

gigantes de aço


Infelizmente estamos chegando ao início da previsão feita em 1995, por um funcionário de FURNAS, em palestra na Casa do Menor Trabalhador, ONG onde eu lecionava informática; ele disse que em alguns anos faltaria água no planeta. Disse que o elemento com a fórmula química H2O, composta por um átomo de oxigênio e dois de hidrogênio, seria disputado pelos continentes mais até do que é o petróleo e foi o ouro no passado.

A falta de chuva tem colaborado, mas a causa pela falta da chuva não é natural, é antrópica, é resultado da atuação humana, que pensa que os recursos naturais são infinitos.  Especialistas dizem que a falta de água é inevitável, que era cenário anunciado. Li que Noé foi alertado por Deus para que construísse uma arca e salvasse as espécies das consequências do dilúvio.

Muitos escritores de auto-ajuda têm o mote certeiro de que o presente, o dia de hoje, deve ser vivido como se fosse o último, aquele dia que a gente tem para fazer tudo o que não fez. Eu acho que ainda dá tempo de verificar se tem alguma torneira aberta inutilmente, se há desperdício de água pela vizinhança, se estamos no controle do consumo exacerbado de água. Assim não precisamos adotar essa literatura para manter a espécie viva.

A carência, ou a total inexistência de água potável é motivo para o fim da raça humana. Mas, eis que surge uma dúvida no botequim e que ainda não tenho a resposta: “Se faltar água vai faltar cerveja também?” Sinceramente não sei responder. Até onde eu sei a cerveja tem a água como ingrediente indispensável. Não consigo imaginar alguém com o cotovelo no balcão do bar pedindo um pedaço de cerveja para mastigar como se fosse rapadura.

Ainda sobre a luta pela sobrevivência, assisti ao filme “Gigantes de Aço”, que parece um filme sobre vídeo games, robôs e lutas futuristas e decadentes. A sinopse não me levaria até ele, mas Dindi, minha irmã, assistiu e disse que eu deveria dar uma chance, mesmo sabendo que não era o tipo de filme que me atrai. Comecei a assistir por educação, mas no final acabei emocionado.

Obrigado Dindi, bela película! Charles, o boxeador fracassado no ringue e na vida, que já tinha desistido de tudo, encontrou apoio em quem acreditava que ele seria capaz e venceu o “poderoso” Zeus, o imbatível robô lutador. Isso me remete ao incrível Fernando Pamplona e às metáforas de Joãosinho Trinta. Sugiro, carnavalescamente falando, que nesse carnaval, o enredo de Momo seja um remaker da Mocidade de 1991 para que, quem sabe, tudo volte ao normal e Paulinho Mocidade volte a cantar: ”É no chuê chuê/ é no chuê chuá/ não quero nem saber/ as águas vão rolar.”

Ricardo Mezavila

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