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domingo, 17 de agosto de 2014

Desistam do Brasil de Eduardo




A campanha política só começa dia 19, terça-feira, mas parece que o PSB já deu a partida, fazendo de um velório, um circo. O candidato Aécio corre risco de ficar fora do segundo turno; a candidata Dilma corre o risco de perder as eleições.

Para ir para o segundo turno só resta ao candidato do PSDB, entrar em um avião que arremeta na beira de uma pista e depois caia em cima de um bairro residencial. Aí tem chances até de virar santo,mártir, ou qualquer outra coisa que o valha. 

Para a candidata do PT, só o Lula pode dar uma "guaribada", uma "meia sola" na campanha. Vem aí a tsunami "Marina" para afogar os dias de bonança das pesquisas, os céus de brigadeiro dos mensaleiros petistas e tucanos, estão ameaçados por um vendaval disfarçado de brisa. 

A política e os interesses pessoais, como sempre, estão acima do Brasil. Se o candidato desapareceu em meio a um desastre, então que o vice seja o candidato natural, só que não...

A candidata a vice-presidente não saiu naturalmente, veio de um acordo espúrio entre uma ex-candidata nas últimas eleições em que teve vinte milhões de votos e que fundou um partido que não conseguiu tempo hábil para concorrer, e um partido que serviu ao governo atual e que saiu para concorrer às eleições com um candidato formado em casa, mas que não tem a visibilidade da vice.

Depois da prematura morte do candidato, o cenário eleitoral sofreu uma violenta ruptura. Isso acontece porque ninguém é confiável em política. Quem está do lado de cá, amanhã estará do lado de lá, sem a menor cerimônia ou vergonha. O Brasil não é um projeto de país, é um país pronto precisando de um projeto de governantes.

Muito cuidado nessa hora, eleitor! A morte do candidato não pode servir de votos de condolências. De mortos o Brasil está cheio, alguns morreram lutando e esses vocês nunca vão saber os nomes, outros mortos continuam por aí vivos, respirando e tentando fazer com que a dor de um filho se transforme na dor de um povo necessitado de milagres. 

RIcardo Mezavila.

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