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quinta-feira, 29 de maio de 2014

Minha teoria de Manhattan (?)


woody allen



No final do documentário sobre a vida de Woody Allen, escritor, diretor, ator e músico, ele diz: “Desde criança quis ser ator, e fui; quis ser diretor, e fui. Tive sorte, consegui coisas que imaginava e até as que nunca podia imaginar. Toquei jazz em New Orleans. Então, por que me sinto um ferrado?”. Meu ilustre ícone, você se sente um ferrado porque a felicidade não tem limite quando ainda somos produtivos e capazes de sentir vida dentro da existência.

Atingir um determinado objetivo não é o suficiente para preencher o que há de imaginação e sentimento na ligação entre matéria e espírito. A matéria envelhece com os dias, mas a essência da vida, o perfume do verdadeiro sentido é o espírito. Dentre tantas tentativas de explicar as razões da psique, personificação da alma, a ciência fortalece a mística de que somos algo mais do que sabemos.

Microtúbulos, ciência quântica, ontologia, são experiências inconclusas que servem para fazer alguém acreditar que conhece os segredos da vida, pura ilusão. Nada está comprovado, então podemos acreditar naquilo que pensamos como sendo o mais lógico dentro da inconsistência, paradoxo ou absurdo.

Vale tentar acreditar que mesmo que tudo pareça sem sentido, sem graça, que não vamos chegar a lugar algum, sempre haverá um segundo na frente de outro, que o outro dia pode se transformar em um outro mundo; o tempo pode resolver saltar por sobre as montanhas dissonantes e deixar os nossos dias com cara de festival, cheios de alegria e música.

Andar sobre tapetes vermelhos, que estão sempre do lado de fora antes da porta principal, não é nada mais do que um instante, não dura para sempre; assim como sentir descontentamento não é nada mais do que carência de um olhar mais positivo e otimista para o momento, para dentro de nós, o lugar em que tudo realmente acontece.

Ricardo Mezavila.


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