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domingo, 27 de abril de 2014

O normal é isso se repetir

da internet


Sem querer ser chato, mas já sendo, até acho o assunto esgotado, mas não para de escorrer chorume na imprensa televisiva. Sendo assim, dou mais uma volta no quarteirão dos acontecimentos para ver o que andam falando. A única coisa que vejo é a falta de novidade, de criatividade e, até, falta de humanidade. O caso do menino dançarino, apesar de sua família ter recusado encontro com autoridades, o que foi uma vitória, caiu na malha fina do sensacionalismo, que é a mesma coisa.

Chorume é um líquido poluente que causa náuseas, próprio dos lixões abertos no meio ambiente. Eu sinto náusea com a forma como fazem política, sinto enjoo quando a elite começa a criar seus mártires instantâneos, suas válvulas de escape social. Por que esses omissos artistas não assumem posição contra os dejetos sociais antes que eles virem chorumes?

Não acredito nas lágrimas da Regina, assim como não acredito na lisura da investigação policial. Estão fazendo mea-culpa porque o programa está no ar e fica bem na fita ser contestador do acaso. Essa rede midiática quer emocionar os telespectadores para eximir a culpa do estado, trabalham nos altos escalões e nunca fizeram nada para evitar que essas coisas acontecessem, mas aí, né, foi o “DG”.

Hipócritas é o que são! E o normal é que isso se repita no Alemão, na Rocinha, no Jacaré, na Baixada, em Niterói.... E ninguém faz nada, nem estão aí para as violências diárias, mas quando acontece perto, com algum candidato à mártir, aí esse grupo de elite surge com suas câmeras, microfones e apresentadores e fazem uma guerra que só dura um minuto.

 A mãe, a Maria de Fátima foi perfeita quando mandou às favas o encontro no gabinete frio do governador que ia encher a sala de telejornais, tinha que ter marcado um encontro na comunidade, mas mesmo assim ela não resistiu, não podia ter cedido às garras quentes de um programa de televisão que, na essência, quer dizer a mesma coisa, servem ao mesmo patrão. No Palácio Guanabara todos estão bebendo wisky, comemoram mais uma vitória contra um “quase” levante popular.  


Ricardo Mezavila.



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