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terça-feira, 11 de março de 2014

Eike Batista pode acabar no Irajá

internet


Se a vaca pode ir para o brejo, Eike Batista pode ir para Irajá. Estiloso bairro da zona norte do Rio, que serviu de ambiente para a peça realista “Greta Garbo, quem diria, acabou no Irajá”, escrita por Fernando Mello, que narra a história de um viciado solitário e cheio de conflitos que sonha ser Greta Garbo, atriz sueca, eleita pelo instituto americano de cinema como a quinta maior lenda da sétima arte. Daí, “acabar no Irajá” virou bordão para, “quem diria”, um dia foi Greta Garbo.

Talvez parar no Irajá não seja nada se comparado ao fato de o empresário ter feito empréstimo de US$ 2 bilhões, tudo bem se fosse no BNDES, FMI, mas foi de um fundo soberano chamado Mubadala, que pertence a alguém, com todo o respeito, não me queira  mal porque sou gente boa, de nome Abu Dhali, com sede na United Arab Emirates.

Outro dia um amigo reclamou que vinha sofrendo ameaças de um agiota que cobrava duzentos paus que ele pegou de empréstimo. “Os “caras” ligam para a minha sogra ameaçando tomar a casa dela”, disse o amigo temeroso. Se os credores de Eike tiverem essa prática comum de cobrança aqui no Brasil, imaginem como o farão. Estamos todos correndo perigo. A ABIN (Agência Brasileira de Inteligência), isso está nos jornais,  trabalha com a possibilidade de grupos extremistas tentarem impedir a Copa do mundo. Vai que esse grupo tem alguma coisa a ver com as dívidas do Eike.

Um amigo, assalariado como eu, disse que queria estar “pobre” como o empresário, pois mesmo assim seria rico. É verdade e é mentira. Podemos ser ricos sem dinheiro também, mas ninguém se importa em ter uma família unida, amigos AMIGOS, saúde, paz,  fé e uma cervejinha gelada aos domingos, até que percam tudo. Essa riqueza o dinheiro não compra, porque não tem preço, e nem todos os fundos soberanos do mundo são capazes de construir igual.

Ao Eike, mesmo que esteja quebrado, ou quebrando, peço que erga a cabeça, como nós no subúrbio costumamos fazer quando perdemos o emprego e somos despejados, que siga em frente com força nos braços, como fazemos quando estamos com nossos filhos no colo em um corredor de hospital público implorando atendimento, que tenha pensamentos positivos, como os nossos todas as noites quando vamos dormir e rezamos para que o amanhã não nos tire mais nada.

Ricardo Mezavila


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