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terça-feira, 18 de dezembro de 2012

A resposta que Jesus não deu



Havard University


“Quid est veritas?” significa “O que é a verdade?” em latim. É a pergunta de Pôncio Pilatos a Jesus quando este era interrogado e disse que aquele que o escutava, escutava a verdade. Acostumamos ouvir o seguinte clichê: “essa é a minha verdade”. Isso é um equívoco porque ninguém detém para si a verdade. A verdade existe por si só, sem que haja interferência ou exclusividade. Esse erro deve-se ao fato de ainda não sabermos compreender o outro, respeitá-lo como gostaríamos que nos respeitassem.

Essa é uma das definições da verdade dada pelo senso comum: “É uma ilusão entre aquilo que acreditamos ser a nossa verdade e a verdade que nos é apresentada”.Uma definição bastante confusa de quem não sabe o que está dizendo. Garimpei essa outra: “A minha verdade é aquilo em que eu acredito, mas também sei que aquilo em que acredito pode não ser verdade”. Olhem o tamanho da confusão!

Tudo o que não for verdade não existe. A mentira, que usamos como sendo seu antônimo é uma ilusão, uma falsa ideia de que pode haver algo contrário à verdade. É algo parecido como a “peleja do diabo contra o dono do céu”; Deus existe e é a Verdade. O diabo é a ilusão de que pode alguém ou coisa se opor ao criador. Tanto o diabo quanto a mentira não existem. Quem quiser acreditar que sim, terá razão suficiente para discordar de mim porque, se eles existem na ilusão, é preciso que alguém os invente para que possam parecer verdadeiros, e aí ficam tão fortes, para quem acredita que os vê, quanto o que é real.

A resposta que Jesus não deu com palavras sempre foi e será tema de debates e estudos para filósofos, religiosos e cientistas de todas as épocas. Ali, diante do governador, Jesus se calou, eu penso, porque a verdade é o real, não precisa de mais nada para ser compreendida. Vê quem quer.

Ricardo Mezavila

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