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quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Histórias de Natal



O natal está chegando com todas aquelas mensagens otimistas e consumistas de sempre. Não vou panfletar, podem deixar, não vou falar que o natal se tornou, no ocidente, em um movimento capitalista que a coca-cola, em 1931, ajudou a divulgar através de campanha publicitária, com a imagem do papai Noel usando roupas com as cores do refrigerante. Antes o bom velhinho usava roupas de inverno nas cores marrom ou verde escura, mudando para as cores atuais.

Natal para mim tem cheiro de sexta-feira! Nesse dia minha mãe fazia uma faxina geral na casa com a nossa pequena ajuda, o cheiro do lustra móvel era o meu preferido. A gente sentia todo o tipo de cheiro que a poeira trazia e, no fim, imperava aquele cheirinho de limpeza nos móveis, era o que prevalecia por todo o dia.

Às vésperas do natal eu e meu pai íamos à Sua Majestade, antiga loja de roupas masculinas,  meu pai comprava roupas novas para usarmos no dia de natal e ano novo. Não lembro de algum dia ter acreditado em papai Noel, acho que eu já desconfiava que ele era uma farsa, mas adorava esperar pelos presentes, mesmo quando diziam que foi ele quem trouxera.

Do ponto de vista cronológico, o Natal é uma data de grande importância para o Ocidente, pois marca o ano 1 da nossa história. Na antiguidade, o Natal era comemorado em várias datas diferentes, pois não se sabia com exatidão a data do nascimento de Jesus. Foi somente no século IV que o 25 de dezembro foi estabelecido como data oficial de comemoração.

Aqui no Brasil papai noel não podia usar aquelas roupas do inverno romano, tinha que haver concurso, como tem para rei Momo, para a escolha do velhinho do ano, com roupas do verão tropical. As crianças não estão acostumadas a ver ninguém vestindo aquela casacão de lã , às vezes, ficam intimidadas com a sua presença sureal.

Como toda festa religiosa, o Natal é rico em símbolos. Por isso são poucos aqueles que conhecem suas origens e seus significados. O Natal marca a grande festa de solidariedade universal. Pois é comemorado em todo o mundo, até mesmo onde a população cristã é minoria. O Natal, enfim, cultiva nas pessoas sentimentos muitas vezes esquecidos, como o amor ao próximo.

Ricardo Mezavila

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