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sexta-feira, 7 de outubro de 2011

A foto do perfil




Tem circulado nas redes sociais um movimento interessante contra a violência infantil: “Troque sua foto do perfil por um personagem de desenho animado”.Muita gente, inclusive eu, entrou na campanha com o compromisso de substituir a foto escolhida para ser nosso “marketing pessoal”, para colocar figuras de gibis e animações.

De acordo com a Unicef, muitos atos de violência cometidos contra as crianças continuam escondidos e chegam a ter a aprovação da sociedade. A violência contra as crianças inclui a física, psicológica, discriminação, negligência e maus-tratos. Vai desde abusos sexuais em casa a castigos corporais e humilhantes na escola, ou em qualquer outro lugar da convivência dos pequenos.

Toda e qualquer violência contra a criança deve ser denunciada. As marcas físicas, emocionais e psicológicas da violência podem ter sérias implicações no desenvolvimento da criança, na sua saúde e capacidade de aprendizagem (Fonte idest.com.br) .

O movimento contra a violência infantil na Internet vai até o dia doze de outubro, dia da criança, mas deveria continuar com a realização de debates, fóruns e elaboração de propostas que sejam apresentadas ao poder público.

Além da finalidade de protesto, esse movimento nos remete à infância, à criança que fomos um dia e cresceu. É interessante a existência da necessidade de ter que deixar de ser criança. A gente é criança por toda a vida. Eu, quando olho para as paredes da sala rabiscada pelo meu netinho, procuro achar nos riscos alguma mensagem que eu deveria lembrar, uma dica que a criança que eu fui quer me passar para que eu possa sorrir mais vezes. Imagino que ali tenha a senha de acesso ao elo perdido durante esses anos todos. É como se eu tivesse quebrado o pacto que fiz comigo mesmo quando usava calças curtas.

Espero que, pelo menos, esse movimento seja, para muitos, reflexivo e altruísta e que as crianças que nos habitam sejam eternamente felizes na pele dos adultos.


Ricardo Mezavila

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