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terça-feira, 6 de setembro de 2011

Olimpo bretão


Futebol é uma religião para nós, brasileiros, embora o futebol moderno tenha sido criado em terras distantes, na Inglaterra em 1863. Há em um manual de exercícios correspondestes à dinastia Han da antiga China, um jogo que consistia em lançar uma bola com os pés para uma pequena rede chamado  ts`Kúh (cuju). Isso a II séculos a.C. A bola já era desejo de posse muitos séculos antes do jovem Charles Willian Muller fazê-la rolar em campos nacionais.

Nascido em São Paulo, em 1874, Charles Muller era filho de um escocês e uma brasileira de ascendência inglesa. Aos dez anos foi estudar na Inglaterra e lá aprendeu a jogar futebol, tornando-se um entusiasta do esporte. Ao retornar ao Brasil em 1894, trouxe na bagagem duas bolas usadas, um par de chuteiras, um livro com as regras do futebol, uma bomba de encher bolas e uniformes usados.

Desde então, os gramados brasileiros serviram de palco para o nascimento de vários heróis dos estádios. Pelé e Garrincha ou Garrincha e Pelé, foram os astros máximos do “olimpo bretão”. Outros “deuses” também desfilaram pelos campos, como “a enciclopédia” Nilton Santos.

Considerado o maior lateral-esquerdo de todos os tempos, foi o precursor em arriscar subidas ao ataque através da lateral do campo. Nilton Santos revolucionou a posição de lateral utilizando-se de sua versatilidade ao defende e atacar, numa época do futebol onde tinha apenas a função defensiva.

Praticado pela elite branca, o futebol passou a incluir negros em seus quadros, popularizando assim o esporte. Há não muitas décadas passadas, o futebol tornou-se uma forma de jovens desassistidos ascenderem socialmente, em função dos altos salários pagos aos jogadores de talento.

O apogeu do jogador de futebol é ser convocado para a seleção de seu país. Defender as cores de sua bandeira e levar alegria ao seu povo. Assim mesmo, como os heróis. É o caso do jovem e humilde lateral esquerdo Cortês, natural do Rio de Janeiro, que jogava em times da série B carioca e, sendo contratado pelo Botafogo de Futebol e Regatas, em nove meses, foi convocado para atuar contra a maior rival da seleção Brasileira, a seleção Argentina. Com estilo, Cortês tem tudo para encher de orgulho o senhor Nilton Santos, o eterno dono da camisa 6.

Ricardo Mezavila

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