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sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Odisseia do caô

“Após uma incursão pirática em Ismara, na terra dos cicones, Odisseu e seus doze navios são desviados do curso por tempestades. Visitam então os letárgicos Comedores de Lótus, e são capturados pelo ciclope Polifemo, do qual escapa apenas após cegá-lo com um pedaço afiado de madeira. São recebidos por Éolo, senhor dos ventos, que dá a Odisseu um saco de couro contendo todos os ventos (com a exceção do vento oeste), um presente que deveria lhe ter garantido a viagem de volta para casa; seus marinheiros, no entanto, abrem de maneira tola o saco enquanto Odisseu dormia, pensando que continha ouro; todo o vento voou para fora do saco, e a tempestade resultante mandou os navios de volta para onde haviam vindo, quando Ítaca havia acabado de aparecer no horizonte.”
 
O texto acima foi extraído do poema épico Odisséia do autor grego Homero escrito no século VIII a.C. sendo um clássico da literatura.

Procure ler e decorar alguma coisa sobre literatura tipo, nome de escritores, livros, pequenos poemas que você possa vir a recitar eventualmente, isso pode fazer muita diferença em algumas ocasiões. Por exemplo, você de repente vai a um evento e cai em uma rodinha onde todos tem aspecto de intelectual (olham para você como se quisessem mostrar o que eles tem lá no fundo da narina) esses são os intelectuais estereotipados, os verdadeiros não estarão nesta rodinha, você vai encontrá-los vestidos de jeans e tênis all-star e provavelmente fumando e bebendo. Mas vamos lá, você está na rodinha dos pseudos e diz:”- D. Quixote não seria ninguém sem o Sancho Pança”, D. Quixote de la Mancha, de Miguel de Cervantes é o livro mais traduzido e publicado depois da bíblia sagrada. Possui 1.500 páginas e ninguém lê, mas todos dizem que sim.

Outro livro que você deve saber o nome é Guerra e Paz de Leon Tolstói, russo. Uma lenda urbana afirma que o sentido real do título do livro seria A Guerra e o Mundo, não nos interessa saber o porquê, importante é fazer esse comentário. Você também pode decorar essa frase pequena dele  “os ricos fazem tudo pelos pobres, menos descer de suas costas.

Voltando ao texto inicial transcrito de Odisséia. Odisseu padeceu como um coitado durante toda a narrativa, e quando estava finalmente voltando para casa, com os “ventinhos” dentro do saquinho de couro que o tal do Éolo deu a ele, para que seu navio tomasse o rumo certo, os marinheiros trapalhões abriram o saco voando todo o vento para fora, Odisseu estava dormindo e não viu nada. Isso me fez criar, agora, digamos, uma paródia épica: enquanto Odisseu dormia, seu saco voava na ventania (ic)!



Ricardo Mezavila

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