Na introdução do guia aparece em vídeo, uma criança branquinha e sorridente, deve estar representando as famílias daqueles que conseguem pagar plano de saúde e fugir da humilhação de horas em filas nos hospitais públicos para não serem atendidos.
Achei interessante a parte que fala das crenças sobre o corpo humano. Eu não sabia, mas até o século XVI, as crenças religiosas e outras restrições impediam a dissecação de cadáveres para estudar a constituição do corpo humano, o que fez surgir inúmeras idéias erradas sobre anatomia e fisiologia. Acreditava-se que as mulheres tinham menos dentes do que os homens, o que é uma verdade segundo a lei Maria da Penha; acreditava-se que o sangue passava de um lado do coração para outro através de pequenos buracos nas paredes centrais, hoje sabemos como são feitos esses buracos e quem os fazem; os antigos pensavam que o embrião era resultado da mistura do fluido seminal masculino com o sangue menstrual feminino, assim como o nosso molho rosê; pensavam também que o ouvido era a centro do desejo humano, não considero isso uma crença, tem pessoas que adoram fofoca e acabam gozando pelos ouvidos.
Os esqueletos feminino e masculino diferem no peso dos ossos dos braços e pernas, no formato da pelve e no ângulo da articulação do cotovelo (?) , deve ser a parceria entre o sofrimento e o balcão do bar.
Continuando a viagem pelo corpo humano passei pelos órgãos reprodutores femininos, masculinos; circulação sistêmica, sistema nervoso e circulatório, sistema linfático, artérias, células, plaquetas e glândulas.
Chegando no aparelho digestivo senti como se tivesse descoberto o grande mistério da vida. O aparelho digestivo é composto do trato digestivo, um tubo que vai da boca ao ânus.
Parei nesse tubo.
De todos as engrenagens do corpo humano, da mais simples a mais complexa, nada é tão perfeito quanto essa ligação, principalmente quando há refluxo.
Ricardo Mezavila
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