-“Vocês vão ter que me engolir”! Disse o velho Lobo, em resposta às críticas feitas por alguns jornalistas contrários a sua condição de técnico da seleção.
Assim são os vitoriosos, exibem os dedos em V com um sorriso capaz de derrotar os adversários antes de começar a partida.
Mas seriam os vitoriosos heróis?
O herói não precisa, necessariamente, ser um notório vitorioso. Basta ter coragem, persistência e determinação. Muitos heróis vivem no anonimato de suas façanhas. Reconhecem-os, familiares e amigos próximos. São guiados por objetivos nobres como : liberdade, justiça, sacrifício, força de vontade, etc.
Os heróis também podem estar vinculados a figuras épicas através da força física como a de Hércules, herói da mitologia grega; Podem estar carimbados com a chancela da esperteza e da malandragem como Macunaíma, herói brasileiro; E também há os heróis da ficção, os super-heróis.
Voltando ao Velho Lobo, Zagallo, que não chega a ser um herói, mas que comemora oitenta anos, sendo sessenta servindo ao Brasil, como grande divulgador que é do nosso futebol. O Velho Lobo deveria receber do governo, através da Confederação que administra as coisas do futebol, maior atenção e consideração pelo que fez durante todos esses anos. O governo precisa cuidar melhor dos nossos patrimônios humanos e ser menos benevolente e mais fiscalizador dos bens patrimoniais dos cartolas que estão mais para anti-heróis.
Nesta data a minha homenagem ao Velho Lobo, botafoguense como eu, estão nas palavras do também alvinegro e glorioso Armando Nogueira :
“O Botafogo é bem mais que um clube - é uma predestinação celestial. Seu símbolo é uma entidade divina. Feliz da criatura que tem por guia e emblema uma estrela. Por isso é que o Botafogo está sempre no caminho certo. O caminho da luz. Feliz do clube que tem por escudo uma invenção de Deus. “
Ricardo Mezavila
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