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quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Rubin, Duggan e Juan.

Rubin Carter, boxeador americano conhecido como Hurricane, foi preso em 1966, acusado de assassinato em primeiro grau. Foi libertado, após dezenove anos de prisão.
Hurricane (furacão), foi preso porque era negro e estava próximo ao local do crime e para a polícia de New Jersey era fácil e cômodo acusá-lo.
Londres vive um conflito motivado, segundo os manifestantes, pela morte de um inocente vigia, Mark Duggan,  pela polícia londrina.
Em Belford Roxo, na baixada fluminense, mais um caso de violência, o desaparecimento e morte do menino Juan de Moraes de onze anos que, ao que tudo leva a crer, foi morto pela polícia.
Esses três resumidos episódios destacam erros das autoridades policiais frente a sociedade que deveriam dar proteção e segurança.
No caso de Carter, artistas consagrados como Bob Dylan, participaram de protestos contra a prisão injusta do boxer; no caso de Duggan, jovens ingleses foram às ruas  manifestar o inconformismo; no caso de Juan, a família e os amigos humilhados e constrangidos, mostraram alguns cartazes para as câmeras de TV,em um país que agrega milhares de pessoas em marcha pela legalização das drogas.
Segundo o Centro Israelense de Informação sobre Direitos Humanos nos Territórios Ocupados, em Israel e na Palestina 467 pessoas morreram em conflito em quatorze anos, enquanto que só no Rio, no mesmo período morreram 3.937 pessoas vítimas de crimes como tráfico, confronto entre policiais, assaltos e balas perdidas. Há de se destacar que entre israelenses e palestinos há uma guerra histórica por territórios e fundamentalismo religioso. No Brasil, a “guerra” é fomentada pela injustiça social, pela falta de reformas de base na educação, saúde, baixo salário, segurança pública, etc.
No Brasil, os formadores de opinião, preferem utilizar suas imagens para vender shampoo e ilusão.
Nos versos da canção Hurricane, Dylan expressa sua revolta: “...vê-lo obviamente condenado numa armação, não teve outro jeito a não ser me fazer sentir vergonha
de morar numa terra onde a justiça é um jogo”


Ricardo Mezavila

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