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segunda-feira, 5 de agosto de 2019

Falando a mesma coisa




Murro em ponta de faca é o que os progressistas têm dado nos últimos meses e anos. Mas, vamos lá, aceitar que um juiz federal confesse sonegação, como Moro fez pelo Twitter: "Em 2016 não fui muito sincero", que realize escutas criminosas, cometa imparcialidades, conluios com outras esferas da justiça, não é republicano.

Conviver no mesmo espaço com escravos que colorem as pontas dos chicotes que lhes marcam as costas, com pobres de direita que fazem corocom o grito de seus carrascos, não nos dá outra opção se não fazer ecoar as mesmas palavras, frases e discursos.


As evidências cabais e irrefutáveis de que atravessamos a pior crise moral, institucional, política, social e econômica, nos dá a clareza de que somente com a sequência de troca de informação é que essa bolha será furada.

Saindo para as ações práticas, as categorias de classe estão, ainda que 'timidamente', implementando atividades internas na direção de tomarem a decisão de ocuparem praças e ruas de forma organizada.

É preciso persistir, escrever, falar, discutir, abrir o verbo para denunciar que o Brasil está sendo entregue com tudo o que tem dentro, na maior corrupção da história da humanidade. Não estão 'roubando' a Petrobrás, estão entregando ela toda, assim como a Eletrobras, Embraer e a Amazônia.

A nossa elite perversa, que tem ódio da pobreza, manipula as informações pela mídia corporativa, simula dados, protege seus 'príncipes' malditos, celebram autoridades corruptas, esfregam o preconceito de classes na nossa cara, abusam do poder, recebem ordens do império para nos manter calados e alvissareiros.

Como numa síndrome epidêmica, a massa intimidada e pálida se curva, se ajoelha no altar sobre o milho, permite que sua vida fique nas palmas das mãos de quem quer a esmagar; naturaliza o que tem acontecido ao ponto de sentir simpatia pelo seu agressor.

Realizando seu maior desejo, ressuscito aqui o poeta Vlaidimir Maiakovski: "Na primeira noite, eles se aproximam e roubam uma flor do nosso jardim. E não dizemos nada; Na segunda noite, já não se escondem, pisam as flores, matam nosso cão. E não dizemos nada; Até que um dia, o mais frágil deles, entra sozinho em nossa casa, rouba-nos a luz, e, conhecendo nosso medo, arranca-nos a voz da garganta".

Ricardo Mezavila.

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