A acachapante derrota do neoliberalismo na Argentina nas primárias para as eleições de outubro, pode ser o início para que a América do Sul retome as políticas de bem-estar social com economia forte, padrão dos governos de esquerda na primeira década do século.
O mercado reagiu negativamente ante o risco de derrota de Maurício Macri para Alberto Fernández, que tem a ex-presidente Cristina Kirchner na chapa como vice-presidente.
Sabemos que o 'mercado' significa o dinheiro e os interesses dos investidores endinheirados, portanto não nos diz respeito, embora esse assunto seja usado para manipular a opinião pública.
A sinalização do que vem por aí já traz consequências para o 'mercado' interno brasileiro. A bolsa caiu, o dólar subiu. Mas qual o interesse do povo desempregado pelo mercado financeiro?
Em uma sociedade socialmente justa, o mercado financeiro é essencial para o equilíbrio dessa sociedade. No caso de Argentina e Brasil, sendo muito pior no Brasil, o mercado financeiro serve à exploração de uma classe por outra.
A possibilidade da volta da esquerda na Argentina é indicativo para as eleições de 2022 no Brasil. O presidente disse que se "a esquerdalha vencer na Argentina, o Rio Grande do Sul vai virar Roraima", referindo-se à fronteira entre o estado no norte do país com a Venezuela.
A Argentina não passou por um golpe recente, a justiça não é partidária. A elite argentina é menos atrasada e perversa, o povo preserva a história , lutas, conquistas e adversidades.
O Brasil é o país onde Procuradores, juízes e ministros da Côrte fazem conluios criminosos; é governado por um pateta, no sentido literal mesmo; tem a pior elite do mundo e um povo escravizado pela falta de conhecimento e cultura.
Ricardo Mezavila.
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