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quarta-feira, 13 de março de 2019

Coincidências incríveis



Apesar de toda a desmoralização da justiça brasileira, principalmente nos casos do 'impeachment' da Dilma, na prisão de Lula e impunidade de muitos, ainda assim devemos agir de acordo com a lei.

Não é aconselhável emitir opinião, ou fazer juízo de valor, antes que algum fato tenha sido devidamente investigado, apurado e concluído, mas no caso Marielle com toda a repercussão, fica difícil não ligar os pontos entre seu assassinato, as milícias e os Bolsonaros.


Essa análise pode estar errada, por ser coincidência o fato de o chefe da milícia, conhecida como Escritório do Crime, estar foragido desde o escândalo do COAF;

Pode ser coincidência que esse chefe tivesse a esposa e a filha como laranjas no gabinete do então deputado estadual Flávio Bolsonaro;

Pode ser coincidência o fato de o suposto assassino preso, tenha sido homenageado por Flávio na ALERJ, assim como o chefe foragido e outros tantos ligados às milícias;

Pode ser coincidência o laranja de Flávio, o Queiroz, ter se escondido durante uns dias na Favela Rio das Pedras, endereço do Escritório do Crime e área de atuação da milícia investigada;

Pode ser coincidência que todos os envolvidos tenham fotografias com o presidente Bolsonaro, algumas em pescarias, churrascos e restaurantes;

Pode ser coincidência o namoro entre o vereador Carlos Bolsonaro e a filha do executor de Marielle, o afastamento do delegado do caso também pode ter sido, assim como a vizinhança no condomínio Vivendas da Barra.

O elo entre a família Bolsonaro e a milícia é muito estreita, o histórico mostra isso, as ligações com o gabinete de Flávio, a destruição das placas com o nome de Marielle Franco, o silêncio sobre o caso, a frase infeliz e polêmica de Eduardo Bolsonaro quando disse "Quem era Marielle antes do assassinato?"

A justiça brasileira está apodrecida, não se pode confiar em um tribunal que não segue a Constituição, que condena sem provas alguns e não investiga outros com áudios, vídeos e materialidade abundantes.

Leviandade à parte, esse caso está roendo as meias do presidente, vai se instalando aos poucos no organismo do clã, coincidência ou não, mas prudência e água de côco não fazem mal a ninguém.

Ricardo Mezavila.

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