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segunda-feira, 22 de outubro de 2018

Uma sociedade doente



À época da articulação do golpe, muitos se colocaram ao lado de Aécio, Cunha e Temer, contra Dilma e a democracia. Gastamos muita saliva nas ruas e as pontas dos dedos nos teclados em defesa da soberania e contra a ameaça das petroleiras e do capital estrangeiro nocivo.

Nosso empenho não foi suficiente para esvaziar as ruas e o discurso da direta entreguista. Naqueles dias alertávamos para o perigo que se avizinhava com o 'impeachment'. O avanço do que estava por vir não era informação privilegiada, todos tinham acesso, bastava interesse e compromisso consigo e com o país.


Os defensores do golpe, após a sua consumação, simplesmente desapareceram. As ruas esvaziadas transmitiam um silêncio sepulcral. Lembro que foi criado 'virtualmente' o museu do golpe com panelas, camisetas da CBF, adesivos Fora Dilma e a figura captada das ruas, o coxinha.

Atualmente vivemos um clima de quase guerra civil com a ascensão de um novo golpe, muito pior do que o anterior. Na verdade é a continuidade do golpe, só que com outro personagem, uma criatura que vivia no porão da política e que, muito sabiamente, encontrou uma passagem e se apresentou como o apocalipse brasileiro.

A nossa sociedade, mais uma vez, embarcou na canoa da manipulação e é enganada. Se atirou nos braços do nazismo com a ingenuidade das crianças. Homens e mulheres trabalhadores fecharam os olhos e deram as mãos ao inimigo. Não percebem que essa eleição não é entre um candidato, um partido e outro, é entre uma sociedade civilizada e a barbárie.

Faltam seis dia, logo faltará um, mas ainda há tempo para uma reflexão mais individualizada, menos influenciada, mais humana e sem ódio.

Ricardo Mezavila.

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