A semente do golpe jurídico-parlamentar-midiático de 2016, não vai frutificar como querem as mãos fascistas que a plantou. Pode haver muitos argumentos, mas contra a verdade não há resistência que dignifique e ratifique a conduta moral.
Quando você edifica em cima de uma estrutura de ilações a sua construção não se sustentará por muito tempo, só até enquanto as escoras não são retiradas. As paredes levantadas com os tijolos da mentira jamais servirão de suporte e proteção contra o vento, a chuva e o sol da verdade.
As correntes políticas, jurídicas e midiáticas que tentam florescer a árvore do fascismo no nosso país, começam a perceber que não podem, até estratégicamente, sujar todas as mãos, borrar todas as calças e anáguas da República.
O executivo de Temer está todo na lama, o legislativo da corrente de Marun está soterrado no estrume e o judiciário, da categoria 'golden boys' de Moro, fede apodrecido dentro das panelas da classe média.
Todos com suas biografias borradas por terem levado à lona a democracia e a soberania. Mas ainda existe a Suprema Côrte, guardiã maior da Constituição, ela ainda não está totalmente envolvida, apesar de lutar para não ter que expor suas feridas em público e ao vivo. Os homens e mulheres que lá estão são bonecos, mas seus ventríloquos não gritam mais do que a confluência de nossas vozes.
Ricardo Mezavila.
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