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quinta-feira, 25 de agosto de 2016

Pela porta da frente



O governo Dilma Rousseff pode estar chegando ao fim de maneira insólita porque, apesar de estar sofrendo impeachment, que é constitucional e decreta a perda dos direitos políticos do presidente afastado e o seu isolamento, ela goza de prestígio e apoio popular aqui e no exterior.

Se não fosse no Brasil, jamais os ‘cafajestes’ estariam derrotando uma mulher com a história de lutas pela democracia e liberdade da Presidenta Dilma, em um período onde os cassetetes e as torturas ditavam as regras.

A democracia não sai só ferida e deformada, ela mostra o quanto ainda é frágil em um país onde os oprimidos apoiam os opressores; os trabalhadores carregam como símbolo um pato confeccionado pelo ‘clube’ dos seus patrões; a população maquiada com as cores da bandeira manifesta-se, inocentemente, como torcedor de cadeira numerada.

As cartas no senado estão marcadas, não agora, mas desde sempre, desde a primeira constituição de um congresso nacional, criada junto com a primeira constituição imperial brasileira, em 1824, quando já tinham assento e tramavam soturnamente os ‘anastasias’ da vida.

O crime de responsabilidade a qual se baseiam os Golpistas não se sustenta, não houve nenhum ato da Presidenta que já não tenha sido feito por seus antecessores. O Tribunal Internacional, formado por juristas de países isentos, foi unânime em declarar que a Constituição brasileira está sendo violada juntamente com a Convenção Interamericana dos Direitos Humanos e o Pacto Internacional dos Direitos Civis e Políticos.

A Presidenta Dilma Rousseff aparentemente sai perdendo, mas na verdade, quem perde e deixa um legado negativo para a história são os GOLPISTAS. Os que estão fugindo da justiça, e aqueles que vão trocar seus votos por cargos, não que isso não seja uma prática, mas o momento é delicado, eles não estão votando pela aprovação de um projeto parlamentar, estão atentando contra o maior patrimônio que um povo tem: A Democracia.

Ricardo Mezavila






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