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sábado, 2 de julho de 2016

Uma tornozeleira para Gláucio




Fernando Cavendishi, 'preso' em seu apartamento na Delfim Moreira; José Maria Marins, 'preso' em seu apartamento de luxo em New York; Nestor Cerveró, 'preso' em sua casa no condomínio em Itaipava; Gláucio Gil, preso no Ary Franco.


Fernando, José e Nestor são personagens do maior escândalo de corrupção desse início de século. Participam de vários esquemas que envolvem centenas de políticos e empresários no desvio de verbas públicas.


O montante 'roubado' por essa quadrilha faz falta na saúde, educação, segurança e transporte. A justiça como uma 'mãe' bondosa, passa a mão na cabeça desses bandidos caixa alta porque leva o seu também, faz parte do organograma do crime organizado.


Fernando, José e Nestor cursaram universidade, são doutores e nunca passaram necessidade. São homens respeitados por seus vizinhos, seus carros são admirados por onde passam, frequentam restaurantes e hotéis de luxo.


Gláucio foi preso enquanto assaltava um ônibus, roubava trabalhadores, fudidos como ele. Gláucio não teve oportunidade, mas os fudidos como ele dizem que também não tiveram e, nem por isso, viraram ladrão.


A justiça, aquela que amamenta corruptos, jogou Gláucio em uma cela e lá o esqueceu, não cogitou em mandá-lo para seu barraco no Tuití. A sociedade aprendeu a tolerar o ladrão branco e rico, a votar na direita e a condenar as vítimas.


Ricardo Mezavila.


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