Inacreditável,
mas tem gente que se ‘descobriu’ contra a cultura depois que o governo de
Temer, o breve, extinguiu o MinC. Para justificar os protestos de artistas,
intelectuais e estudantes contra a medida, os apascentados da nova ordem
conservadora dessa república, se apegaram na deturpação e falta de informação de uma Lei de incentivo à
cultura que virou vilã para os incultos.
A
mistura que a mídia fez na massa deixou muita sobra espalhada que acabou
virando ‘bolinhos’ sem recheio, como coxinhas sem carne, por exemplo. As
vitrines se abarrotaram de salgadinhos e docinhos sem ingredientes e valor
nutritivo que, se consumidos em série, podem trazer efeitos colaterais
desagradáveis ao organismo social.
Os
arautos do GOLPE ainda respiram através dos aparelhos do Senado e do Supremo,
não morreram, mas estão com os dias contados. O ilegítimo e impostor presidente
Temer, o passageiro, querendo limpar a lama do machismo que sujou seu governo, nomeou
para a secretaria de política para as mulheres a ex-deputada pelo PSDB, Fátima
Pelaes.
Assessores
de Temer querem que ela seja exonerada, pois foi apontada pelo Ministério
Público como integrante de uma ‘articulação criminosa’ que desviou verbas de
suas emendas parlamentares, conhecida como ‘Operação Voucher’.
Outra
da tropa de choque do GOLPE, a senadora Simone Tebet, do PMDB, que parece não
ter passado, foi prefeita de Três Lagoas e seus bens foram bloqueados pelo
Ministério Público Federal por desvios de recursos públicos na construção de um
balneário no município.
As
mulheres de Michel Temer são tão boas em corrupção como os homens de Eduardo
Cunha. Isso não entra na pauta dos mensageiros de uma ‘pequena vila de
pescadores perdida em algum canto solitário no litoral brasileiro’: Merval,
Leilane, Cristiana, Mirian, Jabor, Conti, Mainard e etc.
E os
errados, os ‘aproveitadores das verbas públicas’ são aqueles que vivem na
história de nossas vidas, nos momentos felizes e na saudade: Chico, Caetano,
Gil, Bethânia, Djavan, Jobim, Gonzaguinha, Taiguara, Luiz Melodia e ‘Todo amor
que houver nessa vida’
Ricardo
Mezavila.
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