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quarta-feira, 16 de março de 2016

Polarização desnecessária




Das últimas eleições até os dias de hoje, o país se vê dividido entre os que venceram e os que perderam. Há diferenças e subdivisões entre o eleitorado. Quem venceu quer trabalhar para justificar a preferência da maioria, os derrotados fazem de tudo para impedir que o país avance ou, no mínimo, seja governável.

Caminhando ao lado dos derrotados estão poderosas organizações capazes de interferir no judiciário e, principalmente, capazes de controlar corações e mentes. Sobre o judiciário pesa os exageros que vem cometendo, fato já assumido até mesmo por adversários, contra a maior liderança do país. Sobre a opinião pública, incitam o ódio e o massificam diariamente com manchetes panfletárias.

O enredo dessa confusão é a corrupção. Ela está entranhada nas estruturas do país desde o Império, penetrou na República e se fortaleceu. As operações que ocorrem no governo atual estão deixando às claras a escuridão do porão. A sociedade indignada, muitos acordando de sono profundo, pede 'cabeças' pontuais, apontam o dedo para símbolos partidários, traveste-se de super-herói e cria outros.

O perigo dessa polarização é que perdure por muito tempo, deixando feridas difíceis de serem curadas. Os atos nas ruas dizem muito pouco, aliás, o nazismo levou multidão para as ruas, o que não significou que tinham razão em exterminar seis milhões de pessoas. Essa parcela que vai às ruas não representa a maioria da população, se for falar em maturidade e compreensão política então...

Trocar figurinhas de nada adianta, só vai trazer mais turbulência para um cenário já cambaleante. Em economia não se faz milagres, é preciso um projeto e pessoas responsáveis que trabalhem em uma causa única. O que temos hoje é um bando da oposição querendo voltar ao poder e, cada vez mais, se afundam na lama de suas vidas públicas e tentam levar as questões judiciais para dentro do diretório de seu partido.

Pelo o que parece, para o bem da nação, o ex-presidente vai articular de dentro do governo uma solução para amenizar a crise entre os poderes. As investigações continuam, ele pode vir a ser condenado, que seja com provas, mas agora por uma instância digna de quem teve dois mandatos, e não por um grupo medíocre de juízes midiáticos, funcionários e obedientes a grupos econômicos.

Essa poeira está longe de ser dissipada. As ruas que estão recebendo os 'indignados' de plantão, os papagaios do chororô, ainda não receberam a rapaziada 'que segue em frente e segura o rojão', como dizia Gonzaguinha. E vamos à luta!

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