No desespero em que se transformou a inevitável candidatura do ex-presidente Lula ao Planalto em 2018, a oposição, com apoio das grandes corporações da imprensa, intensificam a perseguição ao provável candidato. A incansável campanha difamatória mobiliza setores da polícia federal e do ministério público, que aproveitam a autonomia dada pelo governo, para trabalhar como agentes investigatórios de operações seletivas.
A operação lava-jato abandonou as origens para focar exclusivamente na difamação do Partido dos Trabalhadores e de seu representante máximo. Todo o circo no começo com as delações e as prisões, foi montado para atingir o alvo principal, a real ameaça que pode impedir que a matilha volte a rondar o rebanho.
Atores desse espetáculo bufo, como o senador Aécio Neves, o juiz Sérgio Moro, o presidente da câmara Eduardo Cunha, o vice-presidente Michel Temer, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o ministro do STF Gilmar Mendes, ensaiam para uma plateia de papagaios paneleiros.
As delações contra os membros da oposição caem no vazio, não repercutem nos telejornais, blogs e manchetes e, consequentemente, não alcançam os ouvidos da população apascentada que mastiga o ódio com o dente da galinha.
Com a mudança do ministro da justiça, os articulistas e comentaristas que servem ao golpe, disponibilizam seus textos como plataforma para os golpistas conspirarem. Se eles são contra a dança das cadeiras é porque a música favorecia a trama e seus planejadores.
Nos governos anteriores a PF não tinha autonomia, a PGR era ocupada por um engavetador e nós, os verdadeiros donos da história, não sabíamos o que acontecia dentro da nossa casa. A mudança no ministério não vai servir de manobra para que não se investigue Lula, mas vai caminhar para investigações pendentes, delações adormecidas e estrategicamente escondidas pelas instituições.
Ricardo Mezavila.
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