Pode entrar,o Blog é seu! Welcome to Blog! Since 30 july 2011

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

26 de outubro, o incêndio que não apaga. (borboleta, preta-preta-preta)

borboleta preta


O segundo turno das eleições deste ano está fazendo um mês, trinta dias exatos, mas parece que ainda estamos em mil novecentos e sessenta e quatro, pior, parece que estamos no século dezenove. Para muitos o país é dividido em antes e depois do PT. Isso não anula essa tese, só que nunca como ela é conjugada. Quem ainda critica o PT parece que vivia em um bálsamo de honestidade, de democracia e de liberdade. Veio o PT e tudo isso foi minguando até chegar “aonde chegamos”.

Antes do PT o Brasil era um país próspero, a educação e o emprego eram prioridade, as famílias eram constituídas e mantidas com o salário que os trabalhadores recebiam justamente. Não havia injustiça social e nem corrupção, tudo era transparente, a perestroika brasileira. Mas aí o operário organizou um movimento que paralisou a indústria, foi aconselhado pela igreja progressista e por intelectuais de esquerda e, sem dar nenhum tiro, sem ameaçar nenhum privilégio, elegeu o Presidente da República com a maioria dos votos de seus pares.

Hoje mesmo ouvi ecos cavernosos do dia vinte e seis de outubro, ouvi gemidos estúpidos de dor vindo dos lados de um regime autoritarista e repugnante, sem falar camuflado, que saem das bocas pequenas e reprodutoras de alguns fascistas instantâneos. Querem anular a eleição, pedem impeachment da PRESIDENTA sem nenhuma justificativa, eles querem e ponto, a PRESIDENTA eleita tem que desocupar o cargo e descer a rampa como desceu aquele presidente que a direita, os empresário e esses bobalhões elegeram.

Se houver algum revés na democracia só se for iniciada pelas forças armadas, mas covardes, que podem atender esses alucinados e tentar depor a legitimidade, fazer com que se aprofundem mais ainda as injustiças no nosso território. O judiciário julga para si próprio e a população acredita que o supremo e as organizações judiciais são cegas, surdas e mudas. Na verdade são deficientes para os nossos anseios e nossa realidade. A nossa parcela de culpa é enorme, somos nós que elegemos os legisladores, e são eles que votam as leis que os “deuses” vão julgar. Tudo certo se não elegêssemos deputados e senadores despreparados para sequer assinar seus nomes.

Hoje brinquei com uma criança de “pic-pic-picolé”, no início não entendi muito, mas fui me agigantando do tamanho do menino de seis anos que eu era, e achei semelhança com “borboleta-preta-preta-preta” e percebi que ainda somos jovens o suficiente para segurar a barra desse início de milênio, somos nós que temos de evoluir e, como um cometa, carregar em nossa cauda os sonhos do velho novo mundo e que todas os equívocos sejam indeferidos dos nossos dias e que sejam apenas insumos de discussões perdidas, de opiniões divergentes de idéias, nada mais.

Ricardo Mezavila.



Nenhum comentário:

Postar um comentário