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sexta-feira, 25 de julho de 2014

Gigante embriagado ou cara de mamão



pobreza brasileira

Não bastassem os recentes vexames dentro de campo em BH e BSB, a saga do gigante continua, desconfio que esteja embriagado por isso vive deitado, não há quem fique por tanto tempo dormindo em sono eterno e com tanta gente falando. Está na hora de acordar, vagabundo, levanta e arruma um emprego que a vizinhança já está falando mal e os teus filhos andando de cabeça baixa de tanta vergonha.

Até na diplomacia, onde historicamente somos as “vaquinhas de presépio”, estamos sofrendo bullying. Bastou o embaixador brasileiro fazer um comentário sobre os ataques de Israel na faixa de Gaza, chamando a ação de desproporcional para a resposta vir “na lata”: “desproporcional é perder de 7 a 1”. Sério?  É isso mesmo? Nosso território continental, nossa sexta economia são menos importantes do que uma partida de futebol? O mundo não nos respeita e o embaixador israelense nos definiu como: ”anões diplomáticos e parceiros irrelevantes”.  Eu sabia que chamar o Dunga ia dar nisso!

O Brasil é como aquele menino, que todos nós já sentamos ao lado na sala de aula: grande, gordinho e bobo. Enquanto os outros brincam no recreio, ele fica sentado sozinho mastigando pão com manteiga e depois desenrola uma maçã de um guardanapo de pano xadrez. Os meninos franzinos “mangam” à distância porque se ele se irritar e surtar não vai sobrar esqueleto para contar a história. A diferença para o Brasil, é que esse menino é aplicado e tira boas notas. Aliás, até os nossos “terroristas” são de quinta.

Um país rico como o nosso que está na 79ª posição entre 187 países em Índice de Desenvolvimento Humano, abaixo da média latino-americana, não é respeitado porque não se dá o respeito. O mundo sabe que ele maltrata sua família não lhe proporcionando saúde e educação; egoísta, não divide o que tem com justiça. Enquanto jogamos pedras no telhado alheio e criticamos os bombardeios na Palestina, o índice que mais cresce por aqui é o da violência, não motivada por uma guerra histórica, mas por uma inescrupulosa banalidade da vida. Aqui se mata por nada, porque se vive por nada também.




Ricardo Mezavila.

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