Ele voltou! Cinco anos após ter
renunciado à presidência do senado para evitar cassação, Renan é reconduzido ao
posto por seus pares, mesmo tendo apresentado notas fiscais falsas, ter
desviado verbas que poderiam estar na educação, ele está de volta, como um
mártir ele vai presidir novamente o senado. Peculatos e falsidades ideológicas à
parte, o Brasil está tendo o que merece. O senador Fernando Collor quer
agilizar uma representação do senado contra o procurador que acusou Renan para
que ele nunca mais acuse um senador. “O tempo é o senhor da razão” era a frase
na camisa de Fernando em 1992. O tempo deve estar com Alzheimer.
A história tinha que resgatar
outros vilões injustamente “demonizados”, eles teriam a oportunidade de mostrar
que não eram tão maus. Aliás, o termo “vilão” na idade média era dado a uma
pessoa que habitava em vilas, não pertenciam à nobreza. Hoje o termo é
atribuído a quem é desonesto e indigno, só que agora pertencem às elites.
Adolf Hittler, o alemão que era austríaco
e dublê de Charles Chaplin, se fosse julgado pelo senado brasileiro seria
absolvido e seus perseguidores seriam cassados para que nunca mais o acusassem e
o responsabilizassem pela morte de seis milhões de pessoas. O mesmo aconteceria
se Átila, o Huno, fosse acusado de forjar documentos falsos, seria inocentado
pelo corporativismo mesmo tendo o apelido de “praga de Deus”. Os
senadores são tão bonzinhos! Diria Kate Lyra certamente.
O Partido dos Trabalhadores é
como um menino que fica escutando conversa de adulto e aprende a fazer coisas
que ainda não deveria fazer. De tanto encher o saco ganhou um brinquedo, a
presidência da república, para se divertir e ficar distraído, enquanto os
adultos continuam a conversa sem que o menino ouça, veja ou fale alguma coisa.
Tenho saudades das inconveniências desse menino de macacão e atiradeira nas
mãos.
Sarney, o “transparente” chorou
ao se despedir do cargo de presidente do senado. “Tadinho”!
Ricardo Mezavila
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