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quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Tudo o que digo é pouco (fragmentos de dias conturbados)


fotolog


Tudo o que posso te dizer é muito menos do que estou sentindo agora, mas mesmo assim, eu digo, para voce saber que te amo muito. A hora de as coisas acontecerem não é o quando nem o agora. Não sei se isso diz alguma coisa no seu coração, creio que sim, porque nós estamos envolvidos em um mesmo caminho. Por sermos pai e filha e muito mais que dois grandes amigos.

As coisas vão se encaixando dentro do tempo, sem que possamos perceber que tudo segue, normalmente, o curso das coisas naturais. Às vezes pensamos que estamos tristes e só de pensar assim, acabamos por ficar. Outras vezes não nos damos importância aos ensinamentos da nossa rotina e ficamos ansiosos por grandes festas e acontecimentos. Não valorizamos o acordar, o olhar pela janela e não ver nada “diferente”, o arrastar das sandálias pela casa. Tudo isso pode parecer pouco, mas estão ali, justamente, para que voce possa compreender o que significam; o que representa aquelas sandálias para quem as arrasta, o que é olhar pela janela e pensar que nada está diferente, enquanto alguém lá da rua, passa e percebe que naquela casa mora uma menina linda. Se voce quer saber, tudo para mim mudou depois que voce apareceu na janela.

Tanta coisa acontecendo e nós ainda confundimos “Aerosmith” com “The Smith”; aquela música que sempre toca: “New Radical?” Não, acho que é “N’Sink”; Bon Jovi canta à beça e as pessoas dizem que ele grita..... Oh! Eu amo essa música!

Na verdade, às vezes, temos opiniões divergentes: assistir a sessão das 21h é bom para voce, eu já prefiro a sessão das 18:40h, ainda mais em uma sexta-feira, shopping lotado às 19h. Tudo bem que eu pareço estar correndo para pegar o último trem enquanto voce olha as vitrines, mas acho que estou acostumando depois que voce me ensinou a andar e respirar devagar. Às vezes o estresse toma conta e eu faço caretas como fiz para aqueles policiais, ou faço “acrobacias” com o carro pelas ruas estreitas.

O tempo é um objeto que a gente tem de guardar com muito carinho, de vez em quando tirá-lo da gaveta para recordar e para sonhar. O que temos de manter sempre vida é a nossa vida, que está aberta a tudo que possa acontecer, principalmente quando não se comemorou nem o décimo quinto aniversário.

Eu vou continuar na luta, correndo de um lado para o outro, aparecendo nas janelas e fazendo caretas para as autoridades, porque assim eu vou abrindo caminho para oferecer mais tranqüilidade e conhecimento para vocês.

Ricardo Mezavila
Outubro/1999
Pra Amanda

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