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terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Bad Trip e Pão-com-manteiga




Não sei o que é pior, fazer exame de hepatite C, ou baixar um antivírus para o computador. Acho que a adrenalina é a mesma. Recentemente meus amigos das redes sociais me avisaram que estavam recebendo, através do meu perfil, convites para fazer coisas “estranhas”. Ainda bem que não aceito qualquer pessoa para participar da privacidade virtual, senão eu estaria complicado.

E, essa coisa de aceitar, devia ser repensado por todos em tudo. Eu lembro que aceitei, um dia, uma proposta para treinar no juvenil do São Cristóvão e fui. Um ano depois eu continuava entrando no segundo tempo dos treinos, na lateral direita, porque não tinha um “pistolão”.  

Quando cresci um pouco e passei a andar em grupo, com a rapaziada, percebi que podia jogar na lateral esquerda, sem problemas, porque não precisava provar nada para ninguém, e ainda participava de todo o tempo do jogo. Passei a ser “pistolão”, no meio do grupo que eu freqüentava.

Daí para as bads trips foi um pulo. Primeiro a “marij....”, depois o gin tônica substituiu a fumaça na efervescência das noites. Tudo inocentemente poético, mágico e totalmente rock’in roll.

Atualmente não dispenso um incenso e, muito menos, Ravi Shankar tocando sitar numa noite flutuante do tempo, alimento preciso para a força do pensamento. Não consigo me imaginar vivo, sem a poesia de toda a minha vida. O tempo não é o senhor, ele é você, na intimidade da vida quando toma aquele café e pão-com-manteiga.

Ricardo Mezavila

Um comentário:

  1. Eu sinceramente achei essa simplicidade e esse lado pessoal uma coisa muito forte, até porque nada mais bonito (atualmente) que literalizar fatos vividos e experiências.

    A fumaça sempre está entre nós, pode notar quando pensamos demais e a cabeça fica quente quente quente, ou até no cigarro pós-sexo

    Admiro-te como tio e como escritor.
    eu sendo sobrinho e leitor, é o mínimo né? haha


    um abraço bem apertado,

    fernando grilo

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