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terça-feira, 22 de outubro de 2019

Ciro Gomes e arte de morrer na política



As tradições religiosas, em tempos antigos, concebiam a morte como modelo de punição. O mito adâmico reforçava essa tradição com a fábula da expulsão de Adão e Eva do paraíso, no imbróglio da serpente, da maçã e do pecado original. Na política, os habitantes do paraíso reconhecem a morte como algo necessário para a pós-vida eleitoral, acreditam em corpo legislativo e executivo ressuscitados.

O coronel e multipartidarista Ciro Gomes, tem utilizado a morte como prática política desde que foi defenestrado do segundo turno das eleições de 2018. Ciro morre quando ataca Lula e o PT, ou quando faz graves acusações contra jornalistas, como fez contra Paulo Moreira Leite e Kiko Nogueira, dos sites Brasil 247 e Diário do Centro do Mundo, respectivamente, sem nenhuma comprovação ou fato, o fez por total destempero. Ciro se transformou em pessoa desnecessária e ineficiente dentro das expectativas e da retomada de uma sociedade progressista.


Alguém avisa ao Ciro que não é assim que vai convencer os eleitores da esquerda a caminharem ao seu lado, sua clara articulação sobre temas nacionais bastaria. A tática de cair atirando à direita e à esquerda só traz a desconfiança de ambos os lados, o que pode trazer a imensa solidão das urnas vazias. Ô Ciro, tem que chegar devagar, ‘dar uma ideia’, fazer um carinho, pegar na mão, checar as possibilidades e depois traçar uma estratégia de conquista como mandar flores, escrever um poema...

Os atores políticos não são formados em artes cênicas, por isso a dificuldade em passar uma mensagem verdadeira. Alguns políticos que teimam em ser atores se formam em artes cínicas, e nesta arte o canastrão é um dos protagonistas e fatalmente morre no último capítulo.

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