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terça-feira, 27 de agosto de 2019

Moro está fora, mas está dentro.




Se confirmada a demissão de Sérgio Moro do Ministério da Justiça e Segurança Pública e sua filiação no Partido Novo, como apregoam alguns jornalistas, prevejo o caos definitivo do governo fascista de Jair Bolsonaro. O juiz que Moro foi ainda goza de prestígio e sua saída deixaria o presidente sem sua bengala moral, sua nota de rodapé ética. Sérgio Moro sofreu derrotas importantes dentro do governo, teve de recuar da nomeação da cientista política Illona Szabó para o Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária, não conseguiu emplacar o pacote Anticrime, perdeu o controle sobre o COAF, teve verbas cortadas, é constantemente constrangido em público por Bolsonaro. 


Sérgio Moro tem o apoio das Organizações Globo, da grã-finagem hipócrita, e da rapaziada bem nascida que atua em cargos públicos sem a necessidade de concursos. Moro e Rosângela são da mesma linhagem de Cabral e Adriana. São chiques. Adriana gostava de ostentar luxo. Rosângela postou nas redes sociais uma mesa de jantar e escreveu que era para esperar o seu amor: “sorry feministas. Eu trabalho, pago boletos(...)beijo gelado de Curitiba”. Quanta futilidade! 


Não será surpresa, pelo andar da carruagem, que ao sair do governo todas as acusações conta Sérgio Moro sejam esquecidas. Porém, com a saída de Moro do ministério, o pedido de análise de suspeição impetrada pela defesa do ex-presidente poderá beneficiá-lo e será mais difícil para o STF manter Lula como preso político. Assim, para as eleições 2022, poderemos ter um cenário com Sergio Moro, João Dória e Lula como principais candidatos à presidência da república. 


E Bolsonaro? Bem, Bolsonaro está em rota de colisão com o lixo da história, não tem nenhum apoio chancelado, não sabe negociar com o Congresso, está em constante briga com a imprensa, agride verbalmente chefes de governo e lideranças civis, ameaça jornalistas, tem comportamento infantil e é duvidosa a sua sanidade psíquica e cognitiva. Bolsonaro age como um dependente químico que vende tudo o que tem em casa, no caso, o patrimônio público, para manter o seu vício. 



Ricardo Mezavila. 

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