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segunda-feira, 1 de julho de 2019

Congresso pode salvar o país




A estratégia mais acertada para se aprovar medidas com apoio popular, sempre foi dividir o país. Com o país dividido, as reformas ficam mais plausíveis, e até mesmo as impopulares, como a reforma da previdência, podem ser acolhidas por um dos lados.

Foi assim que, logo após as eleições de 2014, o PSDB, liderado pelo senador Aécio Neves, iniciou a campanha para dividir o país entre esquerda e direita. A imprensa adotou o discurso e o país ficou dividido entre coxinhas e mortadelas.


Esse também foi o período em que a operação Lava Jato, até então bem avaliada por quase o total da população, passou a ser instrumento jurídico para a perseguição de partidos e políticos.

Com a demonização da classe política, os poderes das casas legislativas e o executivo, perderam credibilidade. O poder judiciário passou a ditar as ações políticas com discurso contra a corrupção. O que causa desconforto e é ver o Supremo acovardado, nas 'rédeas' de juízes e procuradores, obedecendo ordens de militares e o pior, atropelando a Constituição Federal.

Sobre a classe política, está merecendo o que está passando, a maioria jamais honrou seus mandatos, se apequenaram em questões relevantes, muitos vendendo voto. Foram décadas de peculato, nepotismo, lavagem de dinheiro, falsidade ideológica, caixa dois, uma infinidade de crimes banalizados pela opinião pública como se fossem inerentes aos cargos.

O período de mandato do político é de quatro anos, ou seja, tem prazo fixo,que podemos renovar ou não, o que dependerá de sua avaliação pelos eleitores. Quanto ao judiciário isso inexiste, o que o transforma, quando atua fora das leis constituídas, em a mais perversa das ditaduras.

De acordo essa tese, os políticos são aqueles que podem tirar o país das garras da justiça tirana, como dizia Rui Barbosa :" Justiça atrasada não é justiça, senão injustiça qualificada e manifesta".Uma rearrumação da sociedade só será possível com as massas nas ruas e quem pode convocá-las são, além de outras fontes, os políticos com ou sem mandato. Só temo que, para isso se tornar realidade, Jesus tenha que vir aqui e mostrar suas mãos perfuradas.

RIcardo Mezavila.

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