Confesso que não esperava tamanha mediocridade desse governo. Nunca imaginei que seria um governo consistente, mas que o presidente tivesse condição de reunir em torno de si um mínimo de competência.
Pensava que, em meio à truculência viesse um pouco de senso administrativo, que pelo menos desse uma direção à economia. Mas da truculência só sai violência e barbárie. O governo é inseguro, inconsistente, ignorante, é um governo fraco, falido, natimorto.
Foi assustador o despreparo do presidente em sua primeira viagem internacional. Antes da viagem o presidente falastrão dizia que iria honrar o nome do Brasil, mas vimos um espantalho trêmulo, um camundongo medroso.
Perdeu a chance de se aproximar de lideranças e empresários em um almoço de negócios, para se esconder em um supermercado periférico sozinho, comendo uma coxinha com suco de laranja, provavelmente.
O Brasil está sem presidente, sem projeto, sem esperança e sem futuro. Jean Wyllys, do PSOL,um dos deputados mais atuantes do Congresso, renunciou de seu mandato para se exilar após ameaças. Antes, a ativista de direitos humanos, Débora Diniz, da Universidade de Brasília, já havia deixado o país por conta de inúmeras ameaças.
Em um comportamento reprovável para uma pessoa educada , Bolsonaro reagiu no twitter como um moleque quando soube da decisão de Wyllys. Escreveu "um grande dia", seguido de emojis de armas e avião. Um presidente não pode agir assim.
Presidente? Non habemus.
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