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sábado, 24 de novembro de 2018

Médico cubano não, ministro colombiano sim!



Para assumir o ministério da educação foi nomeado o colombiano Ricardo Vélez Rodrigues, formado em filosofia nos anos 1970, como bolsista da OEA - Organização dos Estados Americanos. A mesma organização que, segundo membros do futuro governo, "tem zero credibilidade".

A principal tarefa do futuro ministro será viabilizar a 'escola sem partido', aquele projeto que visa transformar alunos da rede pública e particulares que atendem a classe 'C', em robôs. Na rede particular de alto padrão, os alunos continuarão a estudar filosofia, Paulo Freire, Maquiavel, Marx e Rousseau.


Assim agem os autoritários fascistas: deixam a população sem acesso à educação de qualidade, o que rende mão-de-obra somente técnica e barata, diminui a concorrência acadêmica e mantém a manutenção de seu status quo. Esse é o objetivo da 'escola sem partido'.

Como ator do meu tempo, não consigo dissociar o que penso daquilo que defendo, quer dizer, se eu defendo uma posição é porque eu penso de acordo, Nesse caso, cobro daqueles que elegeram esse projeto que se manifestem em defesa dele, que argumentem minimamente e apontem onde está o benefício para essa juventude que vai aprender a calcular e assinar o nome.

Alguns midiotas dizem que estudar sociologia é ideologizar o aluno. Não sabem os infelizes, que estão sendo usados como massa para que o professor seja declarado inimigo do estado. Quem pensa assim sentava na primeira cadeira nas aulas de moral e cívica, matéria estúpida que ensina como abaixar a cabeça diante do opressor.

Se, quem defende a 'escola sem partido', tivesse senso crítico; estudado mais; tivesse diversidade cultural; prestasse atenção nos movimentos estudantis; abrisse e lesse, no mínimo, quatro livros ao ano, não teria eleito esse grupo que veio para tirar o país das nossas mãos.

Ricardo Mezavila.

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